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As suas paizagens são retratos. Um pedaço qualquer da realidade corporea não é para elle mais que um afloramento de energias latentes e uma causa de sentimentos presentes. O pensamento de Amiel, que uma paizagem é um estado da alma, inexacto para os escriptores de imaginação physica, é absolutamente verdadeiro para os escriptores de imaginação psychologica, como o Sr. Oliveira Martins.

E julgava que, por mais que sofresse, todos os seus sofrimentos não valeriam uma ligeira mágoa que pudesse causar a Júlia, se lhe revelasse o fogo em que ardia; que tôdas as suas lágrimas não valeriam uma única das lágrimas que Júlia choraria, se êle tentasse destruir-lhe uma placidez de que era tam digna, pela alma, pela bondade, pela elevação moral, pela formosura, corpórea.

Esta Santissima Capella em que a Virgem Mãy de Deos, e Senhora nossa pario ao Filho de Deos, está fabricada, como as outras, na penha viva. Terá como doze palmos de comprimento, de largura quatro, e dous estados em alto. He cuberta de marmore, e jaspe, e de fermosissimo Moysaico. Ha nella hum Altar de huma pedra, vaõ por baixo, que he o proprio Lugar, em que nasceo Jesu Christo, verdadeiro Filho de Deos, Homem, e Deos verdadeiro. Está este Lugar sinalado com huma pedra branca, que no meyo tem huma Estrella de jaspe. Sobre este celestial Altar dissémos Missa do Nascimento dous dias. Dous passos adiante está o Lugar, como huma piasinha de marmore quadrada, mais baixo que o pavimento, em o qual foy o Menino Deos reclinado no Presepio. Aqui está descuberto hum pedaço de penhasco, taõ ditoso, que gozou (se se pòde dizer) do resplandor, e gloria de Deos humanado: e na verdade, que este penhasco nos alegrou mais que todos os mais jaspes, e Moysaicos; porque estes nos alegraraõ a vista corporea, aquelle nos encheo a alma de contentamento. Bem discretos foraõ os edificadores deste Santissimo Lugar, em o deixar

Cevai sôbre mim todo o meu misticismo de vós! Cinzelai a sangue a minh'alma! Cortai, riscai! Ó tatuadores da minha imaginação corpórea! Esfoladores amados da minha carnal submissão! Submetei-me como quem mata um cão a pontapés! Fazei de mim o pôço para o vosso desprezo de domínio!

Chamam por mim, levantando uma voz corpórea, os longes, As épocas marítimas todas sentidas no passado, a chamar.

O Deus creador das Trevas, contra o qual Sósinho, se ergue em mim, mas sem temor, O meu divino Sêr espiritual; Meu Sêr heroico acêso em puro amor! Sol comovido, ardente meio dia, Trespassando de luz a noite e a dôr! Meu Sêr, onde se muda em alegria A corporea tristêsa; onde a Materia Se faz alma perfeita de harmonia;

Palavra Do Dia

dormitavam

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