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Respondi com suspiros: Quando crece A muita saudade, o piedoso Remedio he não cantar, senão a morte. Chorai, Nymphas, os fados poderosos Daquella soberana formosura. Onde forão parar? na sepultura? Aquelles Reaes olhos graciosos? Oh bens do mundo falsos e enganosos! Que mágoas para ouvir! Que tal figura Jaza sem resplandor na terra dura Com tal rosto e cabellos tão formosos!

Formosos olhos, que cuidado dais Á mesma luz do sol mais clara e pura; Que sua esclarecida formosura, Com tanta gloria vossa, atraz deixais; Se por serdes tão bellos desprezais A fineza de amor que vos procura, Pois tanto vêdes, vêde que não dura O vosso resplandor quanto cuidais. Colhei, colhei do tempo fugitivo E de vossa belleza o doce fruto; Qu'em vão fóra de tempo he desejado.

Cabaya de Damaſco rico, & dino, Da Tiria cor, entre elles eſtimada, Hum colar ao peſcoço de ouro fino, Onde a materia da obra he ſuperada, Cum reſplandor reluze Adamantino, Na cinta, a rica adaga bem laurada. Nas alparcas dos pês, em fim de tudo, Cobrem, ouro & aljofar ao veludo.

A vossos pés se derriba toda a redondeza da terra; porque depois da ineffavel, e summa Trindade, não tem o Palacio do Ceo outra cousa mais formosa do que vós. Ouvindo o vosso Nome, tremem os demonios. Descobrindo-se o vosso resplandor, fogem as trevas, e ao vosso mando se abrem de par em par as portas do Ceo.

Mas não póde esconder-se aquella alteza E gravidade de olhos soberanos, A cujo resplandor entre os humanos Resistencia não sinto, ou fortaleza. Quem quer livre ficar de dor e pena, Vendo-a ja, ja trazendo-a na memoria, Na mesma razão sua se condena. Porque quem mereceo ver tanta gloria Captivo ha de ficar; que Amor ordena Que de juro tenha ella esta victoria.

A perfeição, a graça, o doce geito, A Primavera cheia de frescura, Que sempre em vós florece; a que a ventura, E a razão entregárão este peito; Aquelle crystallino e puro aspeito, Que em si comprehende toda a formosura; O resplandor dos olhos e a brandura, Donde Amor a ninguem quiz ter respeito; S'isto que em vós se , ver desejais, Como digno de ver-se claramente, Por muito que de Amor vos isentais; Traduzido o vereis tão fielmente No meio deste espirito onde estais, Que vendo-vos sintais o que elle sente.

Pouco despois de chegar á sua terra morreram seus pais, Egzyereâ aos 12 de agosto, e Sagaza Ab aos 16 do mesmo mez; teve Feça Sion o devido sentimento com a morte de tão bons pais; e gosando das riquezas que lhe deixaram, e cumprindo com as obrigações de sacerdote, esteve sete annos em sua casa, no fim dos quais, sahindo hum dia á caça, e apartandose no campo dos companheiros, lhe appareceo S. Miguel com tão notavel luz e resplandor, que assombrado Feça Sion cahio no chão como morto; mas o archanjo o alevantou, e animou; e tirandolhe o medo, lhe disse: Este officio não he vosso, que não pertence ao sacerdote ser caçador das feras, senão das almas dos homens pera as trazer a Deos; assi o fazei daqui por diante; e sabei que Deos vos poder pera resuscitar os mortos, sarar os doentes, e lançar os demonios dos corpos humanos; o vosso nome não seja Feça Sion, senão Tecla Haymanot, que quer dizer Planta da , porque a plantareis em muitas terras e nas almas de muitos.

Chegou o dia sinalado, que foi o de 22 de agosto; sahio Mutolamê com toda a sua corte, do melhor que nella havia; e mandou trazer a Egzyereâ ricamente vestida até o templo dos seus idolos; estava o ceo claro e sereno; porém em hum momento se toldou de nuvens grossas e espessas, as quais se romperam em trovões espantosos, e em tantos raios e coriscos, que mataram a mil soldados, e a trezentos feiticeiros e sacerdotes dos idolos; e o tyrano Mutolamê ficou tam assombrado, que perdeo de todo o juizo, e desta maneira viveo muitos annos; a serva de Deos ficou intacta, porque o archanjo S. Miguel no meio daquella escuridão lhe appareceo com grande luz e resplandor; e tomandoa, e levandoa pelos ares, de Damot a poz em hum momento em sua terra de Zorarê.

Depois, tendo assentado a sandalia sobre uma pedra, tomou a lyra entre as mãos vagarosas; a criança, direita, com as pestanas baixas, pôz á bôca uma flauta de cana; e, no resplandor da tarde que envolvia e dourava Sião, o Rapsodo soltou um canto tremulo, mas glorioso e repassado de adoração, como ante a ara d'um templo, n'uma praia da Ionia... E eu percebi que elle cantava os Deuses, a sua belleza, a sua actividade heroica.

DELIO. A viva chamma, aquelle vivo ardor, Que brando sinto ja pelo costume, De noite de si tal resplandor, Que os pastores vem delle a tomar lume. Pasmados ficão, vendo em mi d'amor O fogo, que me queima e não consume: E tu, por quem eu ardo noite e dia, Quando vês tal ardor ficas mais fria!

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