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Queria êle saber?... Êsse belo Corot que êle ali havia visto, mandára-o, a pedido do milionário Spantuzzi, o célebre coleccionador, a casa dêle, para o estudar devagar, para se inteirar melhor, para ver... Cruzava indignado os braços. Isto havia dois meses.

O tempo fôra passando... Era pr'a considerá-lo vendido, não era verdade?... Pois que agora lhe devolvera o quadro, com uma carta muito sêca, dizendo que afinal Corot não era dos pintores da sua predilecção, e que tinha três, e que por isso resolvera não comprar... Abria numa irritação os braços, e sacudindo a cabeça com dignidade e erguendo-se, acremente: E tudo o mais assim!

Recommendo-lhe, porém, as ultimas paginas da mais transcendente e ideal belleza da Historia de Nun'Alvares, as descripções que esmaltam ora com o colorido brilhante de uma téla de Veroneze, ora com a melancolia pungitiva de uma paizagem de Ruysdael, ora com a luz aeria, docemente unreal de um trecho de floresta pintado por Corot, esse livro de todos o mais admiravelmente escripto que o historiador nos legou.

O passeio ao moinho foi encantador. Era um recanto de natureza, digno de Corot, sobretudo

O que os livros me tinham revelado foi como que varrido da minha memoria; os sonhos que eu tinha edificado sobre a minha vinda a Paris, desmoronaram-se em uma especie de estranho cataclysmo, e percorri a linda capital da Europa civilisada, não como uma pessoa que de antemão, e por muito os ter visto descriptos, conhecesse os seus encantos, as suas bellezas soberanas, os filtros subtis que do seu pavé de bois se exhalam de envolta com o cheiro penetrante da terra sempre humida e sempre regada, a festa perenne das suas ruas e avenidas onde a miseria não vem pôr a sua mancha livida, onde perpassa uma multidão sempre garrida e sempre feliz, a perfeição nos seus theatros, a perversa poesia das suas canções fim de seculo, a tenra verdura das suas arvores, tão bem cuidadas que parece que de manhã cedo as lava todos os dias, a esponja e sabonete, um exercito de invisiveis jardineiros, a lindeza da sua luz que á tarde se faz de um cinzento roseo como o das paizagens de Corot, tão inexprimivelmente bellas... mas como um ser inteiramente novo

Ao fundo, as tres graças voavam para o Olympo. A cór viva da tapeçaria que forrava o salão fazia sobresahir os quadros que Antonino mandára vir da casa de Saint-Malo, duas paysagens de Lancret, uma Venus de Fragonard, e um duplicado do Gilles, de Watteau, assignado pelo mestre. Um lago, de Julio Dupré, defrontava com um outro, visto á hora crepuscular, de Corot.

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