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Em que hora aziaga encontrou a má sorte que nunca mais o deixou? Ha creaturas em quem a desgraça se escarrancha no cachaço, e é p'ra sempre! p'ra toda a vida! Nunca mais as larga. Viera a quebra, afflicções sem conto, ainda mais negras que o coração dos outros. Enganavam-n'o, com a alegria de o verem rebaixado e perdido, empurrão d'aqui, empurrão d'acolá, aos tombos por esse mundo.
E havendo então uma barca... Como a Arca de Noé! Lá porque a gente se enxarca E não póde andar a pé Quando embarca e desembarca. Escarranchem-se ao cachaço Dos marujos: pois então? Cá em taes obras nem passo Que pernas minhas darão;
Que ditosa panella, a de outros tempos, Onde cahisse o lenço de Alcobaça Que limpasse o cachaço de algum frade! Sahia a olha convertida em banha. Hoje o frade, sequer, sabe o Larraga Ou Brillat-Savarin. Dantes o frade Era um poço ambulante de sciencias.
Palavras não eram ditas, a senhora Anna Canastreira levava um grande murro no alto da cabeça; murro não era dado, e o senhor Antonio sentia, nas almofadas carnosas do cachaço, o pezo d'uma tranqueta, que o fez ir de chofre sobre a mulher do retrozeiro, que, atordoada do murro, resvalou por debaixo do globoso negociante, que soltou um bramido de rhinoceronte na queda desamparada.
No entanto, Korriscosso permanecia de pé, respeitoso, culpado, de cabeça baixa, com o laço da gravata branca fugindo para o cachaço. Pobre Korriscosso! Compadeci-me daquela atitude, revelando todo um passado sem sorte, tantas tristezas de dependência... Lembrei-me que nada impressiona o homem do Levante como um gesto de drama e de palco; estendi-lhe ambas as mãos num movimento
Salta-me no cachaço do impio! Oh, senhores! berrou Natario furioso com a contradicção, o que eu quero é que me respondam a isto.
Apenas assim fallou, todos olháram para Sciopio como enfadados; elle porém muito senhor de si, se desforrou, dizendo: Isso tudo he verdade; mas depois em todas as minhas obras Grammaticaes, me intitulei teu discipulo, nome que muito bem desempenhei, e ajudei a tua espada a dar os mais profundos golpes no cachaço dos pedantes.
Para minha filha? Ergueu-se apopletico o morgado, o sangue a rebentar do cachaço rubro, abaixando a fronte, n'um gesto de investida. Zumbia-lhe nos ouvidos um turbilhão de sangue exasperado, passavam-lhe no olhar relampagos de vingança, e os labios mexiam-se-lhe convulsos. Mas tornou a sentar-se, e disse com certa compostura: Isso póde não passar de uma brincadeira. Comtudo fez bem em me avisar.
Já não fazia senão chorar... Mas agora é certo... As mulheres conhecem, não se enganam. Ha todas as provas... Que hei de eu fazer, padre-mestre? Olha que espiga! ponderou o conego atordoado. Imagine vossê o escandalo! A mãi, a visinhança... E se suspeitam de mim?... Estou perdido... Eu não quero saber, eu fujo! O conego coçava estupidamente o cachaço, com o beiço cahido como uma tromba.
Estas obras de sanctidade disse o padre creio eu que se vendem pouco... A religião está por terra... Já lá vai o tempo em que os frades escreviam obras de substancia... Os de hoje criam muito cachaço, e os seculares são uns libertinos, que o mais que fazem é apanhar as prebendas, os canonicatos, e os beneficios para viverem á regalada.
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