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Uma vez, porém, que deliberastes inaugurar a éra do galardão litterario, dae a Alfredo Ansúr a commenda que Luiz de Campos não pôde acceitar. Dae-lh'a quanto antes. Não espereis que á cabeceira do vosso leito se erga o espectro do remorso, e que, sob a figura do poeta menosprezado, elle vos brade nos silencios da noite: «Descendente de Barbadão! solta-me o lagarto! Larga o lagarto, Barbadão

Se os erros de nossos paes e os erros de todos nós os que vivemos, erros que nos trouxeram a uma situação que não posso, que não quero definir aqui, fizerem algum dia com que o velho Portugal, ameaçado na sua independencia e nacionalidade, brade por todos os seus filhos para um esforço supremo, para o salvarem ou para morrerem, espero em Deus, e depois de Deus na minha consciencia, que, sem crer no milagre de Ourique, não serei o ultimo a acceitar esse terrivel convite.

Dor, Tedio, Desenganos e Pesares... Atraz d'elles a Morte espreita ainda... Conheço-vos. Meus guias derradeiros Sereis vós. Silenciosos companheiros, Bemvindos, pois, e tu, Morte, bemvinda! Quia aeternus Não morreste, por mais que o brade á gente Uma orgulhosa e van philosophia... Não se sacode assim tão facilmente O jugo da divina tyrannia!

Fantasmas de mim mesmo e da minha alma, Que me fitaes com formidavel calma, Levados na onda turva do escarceo, Quem sois vós, meus irmãos e meus algozes? Quem sois, visões miserrimas e atrozes? Ai de mim! ai de mim! e quem sou eu?!... Não morreste, por mais que o brade á gente Uma orgulhosa e van philosophia... Não se sacode assim tão facilmente O jugo da divina tyrania!

E mais surda então eu a seus clamores, Que aspide surda, ou surda penedia, Julgava os seus amores por vaidade. Agora em pago disto a liberdade, A vontade e o desejo De todo entregue vejo A quem, inda que brade, não responde; Pois vejo que s'esconde Ja debaixo da terra este qu'eu chamo, Que he aquelle a quem amo, Aquelle a quem agora estou rendida. Ai quão devagar passa a triste vida!

«Porque o carpir e depenar sobre os finados é costume que descende dos gentios, e é uma espécie de idolatria, e é contra os mandamentos de Deus, ordenam e estabelecem os sobreditos que d'aqui em diante nesta cidade, nenhum homem ou mulher, não se carpa, nem depene, nem brade sobre algum finado, nem por elle, ainda que seja pae, mãi, filho ou filha, irmão ou irmã, marido ou mulher, nem por outra nenhuma pena, nem nojo, não tolhendo a qualquer que não traga seu , e chore se quiser...»

De certo levantou Vossa Excellencia! Que brade embora a vil opposição... Esquálidos vestigios de gangrena Bem profundos deixou a corrupção. Se crê nessas doutrinas luminosas, E quer ser prestadio a Portugal, Acceite a empreza honrosa, augusta, e nobre, D'expol-as, sustental-as n'um jornal. Empreza honrosa é; della me ufano!

Palavra Do Dia

vagabunda

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