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Este governador se foi quietamente para sua casa por ser portuguez, onde morreu, dizem que de paixão de vêr as injustiças dos traidores. «No principio d'esta conjuração espigada, se foi v. exc.ª a Almeirim, quando o rei-cardeal descobrira sua tenção por Castella.

Ao mez d'Outubro d'este anno de mil e quatro centos e quarenta, estando ainda El-Rei em Santarem e a Rainha em Almeirim, lhe veiu d'El-Rei de Castella uma grande embaixada, em que vieram por pessoas principaes D. Affonso, filho bastardo d'El-Rei de Navarra, que depois morreu duque de Villa Formosa, e um Bispo de Coria, pessoa de muita autoridade, e outros letrados, e por esta embaixada ser a primeira que veiu a El-Rei, foi da côrte muito bem recebida, e d'El-Rei e dos Infantes com muitas grandezas cerimoniada, e a sustancia do que a El-Rei e ao Regente, e assi aos Infantes e conselho propozeram, se fundou em duas cousas.

E os senhores, a serem ca de Lisboa, hãode dizer que sim. Mas nós... Nenhum de nós é de Lisboa: so este senhor que aqui vem agora. Era o C. da T. que chegava. Isto é um fidalgo como se quer. Nunca o vi n'uma ferra, isso é verdade; mas aqui de Vallada a Almeirim ninguem corre mais do que elle por sol e por chuva, e hade saber o que é um boi de lei, e o que é lidar com gado.

«Demonstra como este inconveniente se deu na realidade, porque se experimentou com os outros dois Braços que têem estado em Almeirim, os quaes se mostram mais partidarios de S. M. por os seus ministros os haverem tractado; e os procuradores, por não os haverem conversado, se têem portado mal causando alvorotos

«Que na segunda-feira da juncta que se fez de todos os tres braços em Almeirim, quando D. Christovão de Moura entrou para dar a carta de S. M. houve algum alvoroto, e o bispo de Portalegre se travou com Phebo Moniz, procurador por Lisboa, dizendo-lhe muitas palavras asperas, de modo que o Phebo se poz de joelhos diante d'elle, e chegaram muitos procuradores ao bispo dizendo-lhe se queria alguma cousa, e que o mesmo lhe foram depois dizer a sua casa

'Pois oiçamos a questão. 'Não é questão' tornou o Ilhavo: 'mas se este senhor fidalgo anda por Almeirim, para Almeirim vamos nós, que era uma charneca o outro dia, e hoje é um jardim, benza-o Deus! mas não foram os campinos que o fizeram, foi a nossa gente que o sachou e plantou, e o fez o que é, e fez terra das areas da charneca. ' isso é verdade'.

A gente da Rainha que ficou em Almeirim, como passou meia noite sentiram grande rumor pelo lugar, e ainda com claras vozes dobradas sem certo autor, que diziam. «Fugir, fugir do Infante D. Pedro, que vos vem prender». De que cada um não guardando a certa ordem em suas vestiduras, com grande pressa se soccorriam á Rainha como a casa da vida.

E o que se conhecesse por da Rainha, que era sómente roupa de camas e pannos, mandou entregar aos officiaes d'El-Rei, e as outras cousas dos seus se entregaram por recadação a um Martim d'Almeida, cavalleiro de Santarem. E foi logo a Almeirim pela Infante D. Lianor, que entregou a D. Guiomar de Castro, que foi sua aia até o tempo que d'estes reinos partiu para Allemanha.

Este, que escreve ambas ellas de Almeirim no mesmo dia 24 de março, é D. Jorge de Noronha, neto do segundo marquez de Villa-Real e primo do primeiro duque d'este titulo. O caracter de vileza, que reina na linguagem d'estes dois documentos, é verdadeiramente curioso. Eis oqui o primeiro: «Recebeu a que S. M. lhe mandou escrever a 17 do corrente, da Aceca

A estada da côrte, em 1527, em a Athenas portugueza foi tão rapida, que el-rei passou o Natal em Lisboa, encontrava-se a 15 de fevereiro de 1528 em Almeirim e achava-se de volta a Lisboa de fevereiro a junho de 1530.

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