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E ela sempre ufana, acompanhava o macho nos seus voos ainda os mais arrojados, perdia-se com ele para além das serranias mais distantes, destemida com a companhia que levava um amigo que empenharia a vida para salvar a da amante. E que bela manhã, aquela! Tudo tão alegre! Era ver como as calhandras acordavam contentes, e se atiravam ares além no seu voo perpendicular e rápido!

Durante a crise, D. Camilla teve de pensar na filha; depois da crise, pensou na filha e no neto. dias depois é que poude pensar em si mesma. Emfim, avó. Não havia duvidar; era avó. Quiz recolher-se; e para ter o neto mais perto de si, chamou a filha para casa. Mas a casa não era um mosteiro, e as ruas e os jornaes com os seus mil rumores acordavam n'ella os echos de outro tempo.

Hoje, toda a minha vida cifra-se apenas n'uma missão que tenho a cumprir. E essa missão, é?.. Vel-o casado com Martha. Vão ambos ser muito felizes. Ella ama-o tanto, tanto como eu seria... Aqui a voz ficou-lhe embargada n'uma torrente de lagrimas. E as avesinhas chilreando por entre a moita dos junquilhos que emmolduravam a montanha, acordavam no espirito de Magdalena um como concerto infernal!

Demorava-se na palestra, silenciosa sim como Luiz, mas respondia com um aceno affirmativo ás attenções, que os brazileiros de torna-viagem lhe davam, nas suas conversas dissaboridas. Luiz fazia-se estranho a ellas, fingindo-se abstracto em scismadoras tristezas de que o compadecido capitão, ou D. Marianna o acordavam com esta ou outra semelhante pergunta: Que tem, senhor Luiz da Cunha?

As arvores fugiram... Simplesmente Um rasteirinho tôjo agreste e bravo Vestia de humildade aquela terra. Nas suas hastes hirtas e espinhosas, Aqui, além, por toda a parte, emfim, Gôtas de orvalho, vivas, acordavam... E em seus liquidos seios de esplendor, Presentia-se a lua encarcerada Mostrando a face animica e divina.

Aqui, tinham todos por cama uma casa terrea cheia de palha e de manhã acordavam cobertos com um frio e branco lençol de geada... Alem, comiam feijões cosidos sem nenhum tempero e pão de cevada negro e pegajoso como o pez... E tudo supportavam alegremente no egoismo brutal e profundamente humano de viver e ter saude.

Ao de um bom estomago coexistiu sempre uma boa alma. Acordavam alegres, para continuar as funcções animaes. Viviam para credito da physiologia: eram duas pessoas que se adoravam e faziam reciprocamente o seu chylo em um orgão. Tinham um coração, um figado, e um pancreas para os dois.

Nas ruas da formosa cidade, em frente dos bazares, sob os toldos que a defendiam da luz e do calor do sol, formigava uma população de varias raças, de côres diversas, occupada em comprar, em vender; mais occupada ainda em gozar a vida no seio de uma devassidão torpe. O calor e os perfumes inebriavam os sentidos, e acordavam todos os instinctos sensuaes.

Absolvê-lo-ia dessa miséria? Não se sentiria ela salpicada tambêm pela lama em que Frederico se atolava?... Mas Júlia viveria na perpétua ignorância dos sentimentos impuros que acordavam no seu organismo doente e, mesmo que viesse a conhecer tantos desvarios, não se consideraria traída porque não queria dêle mais do que uma estima fraternal... Por entre a névoa das emoções opostas que o faziam vibrar, Frederico raciocinava ainda com certa clareza.

Ao longe os pinheiraes acordavam as solidões com as vibrações da sua harpa plangente. O rouxinol, casto como a andorinha, desferia a medo o seu eloquente hymno de amor.

Palavra Do Dia

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