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E eu sempre na sensação de polir as minhas unhas E de as pintar com um verniz parisiense, Vou-me mais e mais enternecendo Até chorar por Mim... Mil côres no Ar, mil vibrações latejantes, Brumosos planos desviados Abatendo flexas, listas volúveis, discos flexiveis, Chegam tenuemente a perfilar-me Toda a ternura que eu pudera ter vivido, Toda a grandeza que eu pudera ter sentido, Todos os scenarios que entretanto Fui... Eis como, pouco a pouco, se me fóca A obsessão débil dum sorriso Que espelhos vagos reflectiram... Leve inflexão a sinusar... Fino arrepio cristalisado... Inatingivel deslocamento... Veloz faúlha atmosférica...

Agora, que a revolta é finda, consolado com as dores que me traspassam os ossos, e confiado na providencia de Jesu-Christo, vou-me ao meu gyro diario para vêr se obtenho da caridade dos devotos a pitança usual com que possa matar a fome de vinte e quatro horas, pela qual dou mil louvores ao justo juiz, que reina eternalmente nos altos céus."

Então o senhor padre veio requerer algum beneficio, que lhe não deram? Vim, sim, senhor, vim pedir ao senhor bispo uma igreja apresentada pela Mitra, e estou aqui ha um mez a gastar n'uma estalagem, e vou-me embora sem ella.

Vou-me convencendo de que os aristocratas quando se casam com a filha d'um plebeu, embora este seja o mais honrado e o mais rico do mundo, sempre julgam que lhe fazem favor. E olha, como isto me desgosta, e caso continue assim, separo-me de vocês, ainda que o não te vêr me amargure a velhice e abbrevie os dias que me restam de vida.

Nada! viva o nosso Camões e o seu maravilhoso mistiforio; é a mais commoda invenção d'este mundo: vou-me com ella, e ralhe a crítica quanto quizer. Quero procurar no reino das sombras não menor pessoa que o marquez de Pombal: tenho que lhe fazer uma pergunta séria antes de chegar ao Cartaxo. E nós ja vamos por entre as riccas vinhas que o circundam com uma zona de verdura e alegria.

E tu dormindo sempre ahi no «choco». Ah! como tu, dorme tambem a Arte... Pois vou-me aos toiros, que o comboio parte! Ó Lisboa vermelha das toiradas! Nadam no Ar amores e alegrias. Vêde os Capinhas, os gentis Espadas, Cavalleiros, fazendo cortezias... Que graça ingenua! farpas enfeitadas! O Povo, ao Sol, cheirando ás marezias! Vêde a alegria que lhe vae nas almas!

Sem que chegue o leve sono Canta o Gallo a vez terceira; Eu digo ao Amor; que fico Sem deitar-me a noite inteira: Faço mimos, e promessas Para elle me acompanhar. Elle diz que em dormir cuide, Que hei-de ver Marilia em sonho; Não respondo huma palavra, A dura cama componho, Apago a triste candêa, E vou-me logo deitar.

Fechou-se na sacristia, a essa hora deserta: e depois de pensar muito tempo com a cabeça entre os punhos, escreveu ao conego Dias: «Meu caro padre-mestre. Treme-me a mão ao escrever estas linhas. A infeliz morreu. Eu não posso, bem , e vou-me embora, porque, se aqui ficasse, estalava-me o coração. Sua excellentissima irmã estará tratando do enterro... Eu, como comprehende, não posso.

Por fim, Júlia levantou-se, tôda florida, com as faces rosadas por uma ponta de sangue mais vivo, enquanto Frederico a considerava, deslumbrado. Como era encantadora e linda, na verdade!... E outra vez louvou a felicidade de Nuno, do amigo fraterno, para quem o destino tinha sido propício e generoso, pondo no seu caminho, bem junto do seu coração, aquela mulher incomparável. Vou-me embora.

Macário ficou imóvel, deu dois passos no quarto, todo revoltado, e ia sair. ¿Onde vai, seu estúpido? gritou-lhe o tio. Vou-me. Sente-se ali! E o tio Francisco continuou, com grandes passadas pelo quarto: O seu amigo é um canalha! Loja de ferragens! Não está ! O senhor é um homem de bem. Estúpido, mas homem de bem. Sente-se ali! Sente-se! O seu amigo é um canalha! O senhor é um homem de bem!

Palavra Do Dia

vagabunda

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