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Esse é... hade ser... é um da familia, d'estes senhores da casa de Vimioso que aqui estão tantos. *Maria*, ameaçando-o com o dedo. Tu não dizes a verdade, Telmo. *Telmo*, quasi offendido. Eu nunca menti, senhora D. Maria de Noronha. *Maria*. Mas não diz a verdade toda o senhor Telmo-Paes; que é quasi o mesmo.

*Manuel*. Oh querida mulher minha, parece que vou eu agora imbarcar n'um galeão para a India... Ora vamos: ao anoitecer, antes da noite, aqui estou. E Jesus!... Olha a condessa de Vimioso, ésta Joanna de Castro que a nossa Maria tanto deseja conhecer... olha se ella faria esses prantos quando disse o último adeus ao marido... *Magdalena*. Bemditta ella seja!

Aquillo que no Vimioso era um artistico grãosinho de loucura, nos outros não passava d'uma ridicula imitação, muito grosseira até. Como houvesse na terra um d'estes esperançosos moços tambem conde, por signal os ciganos passavam frequentemente por alli e assentavam arraiaes mesmo no interior da villa.

Por derradeiro, o governador civil fez saber ao ministerio que os povos de Vimioso, Alcanissas e Miranda se haviam levantado com selvagem independencia e tintam fugido com a urna para os desfiladeiros das suas serras.

Era, então, ruidosamente alegre, brilhante de vivacidade, tocava na guitarra, que gemia entre os seus dedos, o fado do Conde de Vimioso, com que acordava os corações namorados das trapeiras em noites de luar e de serenata e que, no seu entender, constituia a página de música mais nacional e poderosamente expressiva que Portugal havia criado, desde que entrara nos horizontes maravilhosos da civilização.

Verdadeiramente asseverava êle, fazendo a blague a nossa Pátria possue duas coisas grandes e de génio: a descoberta do caminho marítimo para as Índias, que definiu os nossos compatriotas como marinheiros e perseguidores de aventuras, e o fado do Conde de Vimioso, que os definiu em tudo quanto nêles existe de elegíaco, de lírico, de subjectivo. Estamos diante de duas epopeias, meninos!...

Foi mui exemplar por suas virtudes, como lhe chama Bandarra, nãe menos do que era mui distinto por sua nobreza como ramo florecente dos primeiros Condes de Vimioso.

Sobrelevam entre outros o conde de Vimioso, o bispo da Guarda, D. Diogo de Menezes, que o duque d'Avila mandou enforcar em Cascaes, juntamente com Henrique Pereira, alcaide do castello , Duarte de Lemos, senhor da Trofa, D. João de Azevedo, Antonio de Brito Pimentel, Diogo Botelho, D. Duarte de Castro, D. Manoel de Portugal, Manoel da Fonseca da Nobrega, e D. João de Castro, o visionario, que, morta a esperança no filho de Violante Gomes, resuscitou D. Sebastião na pessoa do calabrez Marco Tullio.

Por que entre elles existia um d'esses fundos aggravos que outr'ora, no tempo dos Tructesindos, armavam um contra o outro, em dura arrancada de lanças, dois bandos senhoriaes... E pela estrada, com a lua no alto dos oiteiros de Valverde, em quanto no violão do Videirinha tremia o choro lento do fado do Vimioso, Gonçalo Mendes recordava, aos pedaços, aquella historia que tanto enchera a sua alma desoccupada.

E foi este homem, por quem Diogo Botelho, o conde de Vimioso, D. Pedro da Cunha, em fim os raros que ainda conservavam puras as tradições generosas da edade-media, arriscaram ou perderam a fortuna, a liberdade ou a vida: foi este homem que o vulgo, entre o qual vivia ainda o amor da independencia nacional, acclamava rei erguendo-o sobre o pavez popular!

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