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A epoca em que este codice entrou n'esta rica bibliotheca pode fixar-se depois de anno de 1600, por que os livros e manuscriptos de Colocci foram adquiridos pelo erudito Fulvio Orsini, que os deixou em testamento á Vaticana.

Pela lição da Vaticana, onde se vêem as duas strophes completas se infere que o defeito no Cancioneirinho provem de um texto imperfeito e differente, porventura tirado do apographo hespanhol. E fui-las atender, e nom no pude veer E moiro-me d'amor.

No Codice da Vaticana agora publicado, acha-se um fragmento de canções de Fernão Gonçalvis, e sob o numero 338 outra canção de Fernão Gonçalves de Seavra, a qual corresponde segundo Monaci ao numero 737 do Codice perdido de Colocci.

Esta conformidade entre o texto da Vaticana e o da Ajuda, leva-nos a concluir que pequenos cancioneiros entraram na coordenação de um grande cancioneiro, e que as canções mais conformes são aquellas que andaram em menor numero de copias antes de se agruparem na collecção geral.

No Cancioneiro da Vaticana encontram-se canções do Conde, de Affonso XI e grupos de canções do Codice da Ajuda em numero de cincoenta e seis assignadas por fidalgos da côrte de D. Diniz. Foi encorporado no codice da Vaticana depois da canção 79. Isto explica as pequenas relações com o Codice de Roma.

O numero de vinhetas imperfeitamente coloridas do cancioneiro da Ajuda são dezaseis; isto leva a inferir que esse codice era formado de dezeseis corpos de canções que pertenciam a dezassete trovadores. De facto a coincidencia aqui é pasmosa: o numero dos trovadores communs ao Cancioneiro da Ajuda e da Vaticana é de dezesete!

Il Canzoniere portoghese della Bibliotheca Vaticana, n°. 4803. Messo a stampa de Ernesto Monaci. Halle, 1875. Desde 1847, que o brasileiro Lopes de Moura publicou em Paris um excerpto do grande Cancioneiro portuguez da Vaticana, contendo as canções de el-rei Dom Diniz. Como se veiu a conhecer a existencia d'este precioso codice em Roma?

Esta é a opinião de Monaci; não concordamos porém com a sua interpretação do trecho de Duarte Nunes de Leão quando este escriptor portuguez diz: "segundo vimos por um cancioneiro seu, que em Roma se achou, em tempo de el-rei Dom João III..." deduzindo que Nunes de Leão chegara a vêr esse cancioneiro; em primeiro logar, Nunes de Leão refere-se a um Cancioneiro seu, isto é unicamente de el-rei Dom Diniz, e não geral, como o de que resta noticia pelo Indice de Colocci e pelo apographo da Vaticana; isto é uma prova da informação vaga do chronista, e alem d'isso a phrase segundo vimos, significa: como se prova, como se deduz.

Em 1527 foi o saque de Roma, e a livraria de Colocci tambem soffreu com essa devastação; por ventura algum dos cancioneiros acima citados se perdeu, ou foi talvez adquirido algum d'entre os livros roubados por esta occasião da Vaticana.

com relação ás Canções de Vasco Rodrigues de Calvelo, apparecem variantes e deturpações que não provêm do copista do seculo XVI, mas de codices diversos ja corruptos; a canção 580 comparada com a 265 da Ajuda tem uma lição menos pura, incompleta, mas differente: Lição da Ajuda: Lição da Vaticana: Per uma dona que quero gram bem ..... que quero gram bem.

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