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Atualizado: 6 de setembro de 2025
Chegou-se a ella o Gabiru e poz-se a olhal-a. Depois perguntou-lhe: Tu que tens? tu que queres? Vae-te!... Ella não respondeu, e elle esquecido ficou muito tempo a scismar. O que era a Vida afinal?... Pouco e pouco um clarão se fazia na sua alma... O Gabiru absorto sonhou, até que a seu lado uma voz rouca lhe disse: Mas então p'ra quê? p'ra que criam a gente.
Mas esquece-me! dizia ella suspirando e limpando os olhos. De resto, de mim ninguem se lembra. Eu não sou uma mulher de quem se seja enfermeiro. «Estás boa? estás alegre? amo-te». «Estás a morrer? Vae-te fazer enterrar para outro sitio!»
Passou outra vez ao corredor, derrubou, em igual accesso de furia o vaso da agua benta, bradando: Vae-te, que estás empestada tambem pelo bafo maldicto da impostura. Ermelinda lançou-se-lhe aos pés, abraçou-o pelos joelhos para o reter, mas elle não a sentia, e, continuando a caminhar desorientado, quasi a levou de rastos á outra sala.
E se tu o queres continuou allucinado, voltando-se para a imagem e se não podes ser adorada senão assim, é porque és falsa, falsa como a mão que ahi te pintou, falsa como as bôcas que te prégam os milagres. Vae-te! E no accesso de raiva, que cada vez mais crescia n'elle, fez voar o caixilho, as jarras e os castiçaes pelo ar, e tudo veio fazer-se pedaços no pavimento.
Até que finalmente, em certa occasião, o reverendo perdeu de todo a paciencia e gritou ao moço incorregivel: «Vae-te embora! Foge da minha vista!... Bom padre, nunca serás seguramente; serás talvez um bom pintor.» A ordem era terminante. Foi facil ao mocinho entrouxar os seus poucos haveres, pôz a trouxinha ás costas, e fez uma mesura ao padre mestre.
Olha, ahi tens gazetas fresquinhas, chegadas hontem, n'um navio da laranja. Vae-te entretendo, emquanto eu avio a gente do monte, para ficar com as mãos livres, se tivermos dança. Era domingo e, conforme o uso, viera ás compras muito povo do campo. Estava a botica cheia de cabaças, de alforges, de sacos de estopa.
A pena do seu dinheiro era uma angustia infernal, que as palavras animadoras da christã e resignada esposa não alliviavam. Deus o deu, Deus o tirou, Norberto, dizia ella, convidando-o pela religião á paciencia. Vae-te d'aqui com as tuas beatices! respondia elle Estamos pobres por tua causa.
Vae-te menino, vae-te, que o consôlo Não me falta, acredita; pódes crêr! E lança-te nos braços da mulher, Pois que duvida? Ora essa? Porque não? Mas que parvo, irrisorio e toleirão, Não veem!? Que ridiculo ignorante, Que nem ao menos sabe ser amante! E deixa carta, sem ter a coragem De dizer que se acolhe na frondagem Da virtude! Virtude!
Mas vocês ainda acreditam?... Ora adeus, adeus! Vae-te deitar e vê se nos arranjas umas indulgencias do mano Jorge. E os primos deixaram Mauricio, e partiram zombando da candura d'elle. Mauricio voltou a casa desgostoso de si e com o espirito fluctuando entre o remorso e a suspeita. Amanheceu alvoroçada e ruidosa a Casa Mourisca no dia destinado para o jantar, em homenagem a Gabriella.
Archanjo vae-te embora: é tarde: em nossas casas Talvez alguem se afflija; é tão deserta a rua!... Tu deves sentir frio! Embuça-te nas asas; Dá saudades á lua. Um beijo em cada estrella!... Espera que eu sou louco! Sonhei devo pagar: perdão anjo dos céos! Agora tem cuidado; o céo escorrega um pouco: Boas noites adeus!
Palavra Do Dia
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