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30 "Vedes agora a fraca geração Que dum vassalo meu o nome toma, Com soberbo e altivo coração, A vós, e a mi, e o mundo todo doma; Vedes, o vosso mar cortando vão, Mais do que fez a gente alta de Roma; Vedes, o vosso reino devassando, Os vossos estatutos vão quebrando.

25 "Mas tu, de quem ficou tão mal pagado Um tal vassalo, ó Rei, nisto inico, Se não és pera dar-lhe honroso estado,

36 "lulas o leal vassalo, conhecendo Que seu senhor não tinha resistência, Se vai ao Castelhano, prometendo Que ele faria dar-lhe obediência. Levanta o inimigo o cerco horrendo, Fiado na promessa e consciência De Egas Moniz; mas não consente o peito Do moço ilustre a outrem ser sujeito.

E sobresto lhe fez pobriqua, e solene menagem, e tomou por esso juramento dos Sanctos Evangelhos sobre que poz has maãos e no Altar de S. Martinho do Pombal prezente ha Rainha, e muitos Fidalgos, que sobpena de seer tredor, e de encorrer na maaldiçaõ de Deos, e na sua, dali em diante sempre ho servisse, e lhe fosse obediente assi como deve seer boom filho, e leal vassalo ha seu padre, e ha seu Senhor, e que da i em diante nom acolhesse mais nhuns maalfeitores, antes hos que podesse aver prenderia, e entregaria ha ElRei, e ha suas justiças, e hos que trazia lançaria fóra logo de sua caza, e de seu favor.

Bate-lhe á porta, é teu vassalo, Que traga a enxada, é teu vassalo, Miseria negra, o cavador! O vento ulula... Tremem ninhos... Na noite aziaga tremem ninhos... Oh, dor! oh, dor! A neve cae, fria d'arminhos... Na escuridão, fria d'arminhos... Oh, dor! oh, dor! Passa maldito nos caminhos, D'enxada ao hombro nos caminhos, Fantasma negro, o cavador!

Mas tu de quem ficou tão mal pagado Hum tal vaſſalo, o Rey ſo nisto inico, Se não es para darlhe honroſo eſtado, He elle pera darte hum reino rico: Em quanto for o mundo rodeado Dos Apolineos rayos, eu te fico Que elle ſeja entre a gente illuſtre & claro E tu niſto culpado por auaro.

Sabendo, outrosim, el-rei, como alguns, que eram casados, deixavam suas mulheres e filhos que tinham, e tomavam barregãs, com que áparte faziam vivenda, e outros taes que com suas mulheres as tinham em casa: mandou, e pôz por lei, que qualquer casado que com barregã vivesse, ou a tivesse dentro em sua casa, se fosse fidalgo ou vassalo, que d'elle ou de outrem tivesse maravidis, que os perdesse, e segundo os estados das pessoas, assim ordenou as penas do dinheiro e degredo, até mandar que publicamente, pela terceira vez, elles e ellas por isto fossem açoutados.

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