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Atualizado: 14 de maio de 2025
Fica-te embora, e perde a confiança De ver-me nunca mais, como ja viste: Que assi se desengana huma esperança. ALMENO. Oh duro apartamento! oh vida triste! Oh nunca acontecida desventura! Pois como, Nympha? assi te despediste? Tua nunca entendida gentileza, E teus membros assi se transformárão, Negando-se-lhe a propria natureza?
Se Deus podesse fazer milagres absurdos e inuteis, como o da apparição, eu preferiria ver-me convertido em cirzidor e carpidor de farrapos pareneticos a ter de accusar-me de uma acção, que não sei qual seria mais, se covarde, se despiedada.
Não se foge impunemente da carreira. Como haviam de ver-me bem as mulheres de ventre cheio, obesas de divindades, ou fructos de maldição, se eu era o seu avesso? Ellas deformavam-se pelo goso limitado. Eu sensualizei toda a Belleza, illustrei a côres novas a Vida, sacrifiquei a dor vulgar de ser mãe á dor suprema de crear pela Arte a segunda alma dos seus fructos.
Chegado que fui, disse ao Catraio que me desse roupa enxuta, isto é, as ùnicas camisa e meias que eu tinha fora do côrpo, e fiz a mudança. Os dois Europeos, que ao ver-me chegar a terra caminháram para mim, suspendêram-se a dez passos, vendo que comecei logo a despir-me. Depois de mudar de roupa, penteei os meus longos cabellos e barba, que estavam encharcados.
Um dia que eu me introduzira, a passos subtis, por sobre o espesso tapete syrio, até ao seu boudoir ella estava escrevendo, muito enlevada, de dedinho no ar: ao vêr-me, toda tremula, toda pallida, escondeu o papel que tinha o seu monogramma. Eu arranquei-lh'o, n'um ciume insensato.
Se lh'a não dér, nem por isso será menos filha de João da Cunha; porque mais vale ser filha de João da Cunha, que enteada do filho d'um retrozeiro do Porto. Que venham ambos vêr-me. Eu estou aqui, meu pae. E que não se perca em Coimbra como eu me perdi... continuou elle, surdo ás interrupções incessantes de Luiz Foi lá que me atirei a este fôsso, d'onde não ha sahida, nem pela porta da contrição.
Isto! isto!... Só então entendi que os homens nos aproveitam e usam para nos deitarem fóra depois de servidas... Olha para mim... Envelheci. Ha muito tempo que móro com o odio. Deante do espelho, ao ver-me mirrada, tornei-me ainda mais secca.
Nem que fosse uma noite d'hymeneu, A prolongar um somno de fadiga! E então, que curiosa lucta e briga Com os sonhos, os mais extravagantes... A vêr-me rodeada só d'amantes, Que disputavam a honra e primazia Da posse luxuriante d'uma Lia! Safa! Que pezadello interminavel... Olá! Temos missiva? D'um amavel D. Juan, talvez?
Veio aqui, fallou-te; o que te disse não sei... Ouvi as vossas vozes atravez da porta, não quiz porém, escutar o que diziam... Mas depois que partiu, sem procurar ver-me, comprehendi logo que algum facto extraordinario se passou entre vós... Adivinhei tudo immediatamente.
Eu sei lá?! Quando voltei da casa do doutor, com o escripto da quitação no bolso, vinha a tremer, pulava-me no peito o coração como o de uma criança; abri surrateiramente aquella porta da quinta, e sósinho, como um ladrão, sem que ninguem me visse, entrei aqui. Digo-lhe que estava quasi louco. Até fallei alto; lembra-me bem de que disse ao vêr-me cá dentro: Isto é meu!
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