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Como a palha que o tufão levanta na eira, aquella multidão de candeias cruzava-se, revolvia-se, unia-se, separava-se, remoinhava, mas sempre com certa cadencia, como que dançando a compasso.

E ainda de o vulto gigantesco, que sobrevive á sua propria ideia, o sonhador que subsiste á sua aspiração, o jardineiro que não estremece ao perpassar do tufão que lhe arrebata o jardim do seu ideal!...

Das muralhas porém o mais visinho Entre os que punhão peito e mãos á empresa De as converter em ruina, o mais profundo Que nenhum dos da prole Musulmana Nas da guerra artes tétricas, e altivo Qual nunca o foi assignalado chefe Colhendo louros em sangrentas lides; O que voando audaz de posto a posto, D'um feito a maior feito, se avantaja Em destro esporear corsel fumante, Em surdir mais veloz onde arde o p'rigo, Cada vez que ha sortidas ou assaltos; E quando a bateria, em mãos valentes, Resiste inexpugnavel, então mesmo Com exultante aspecto desmontando A dar alento, na refrega, aos tibios; O mais abalisado e o mais recente Da hoste que lucrou n'estas paragens Ao sultão de Stamboul renome egregio; O guia incomparavel em campanhas, Ou solerte assestando o ferreo tubo, Ou manejando a temerosa lança, Ou tufão que rebenta onde ha conflictos,

Os primeiros pelotões de infanteria varridos pelo tufão de metralha desapparecem fulminados, e quando o fumo, que cega o campo, se desvanece, do bello e soberbo regimento, cujos brios os contrarios mesmo haviam applaudido, apenas restam reliquias, que em troços dilacerados se derivam fugitivas pela encosta, golfando de todos os membros o sangue de mil feridas!

Dos pensamentos lugubres, Das ambições da terra, Das maguas que ella encerra, Dos crimes que contém, Jámais a teu espirito Chegará o som profundo, Anjo descido ao mundo para amar o bem! Um dia, a immensa abobada, Azul e resplendente, Toldou-se de repente Ao sopro do tufão! Era o primeiro fremito, Nuncio da tempestade, Que vinha sem piedade Rosa, lançar-te ao chão.

Morte que, sem piedade, uma a uma arrebata, Como um tufão que passa, as nossas affeições. E, deixando-nos sós, lentamente nos mata, Abrindo-lhes a cova em nossos corações. Parenthesis de sombra entre o poente e a alvorada, Morrer, é ter vivido, é renascer... O horror Da Morte, o horror que gera a consciencia do Nada, Quem vive é que lhe sente o afflictivo travor.

O phantasma deslisava por cima das ondas, como se invisivel mão o impellisse; estava proximo do bote, e os seus olhos negros, onde scintillava uma chamma infernal, exerciam uma incrivel fascinação no nosso heroe. Afinal parou, e os seus braços estenderam-se vagarosamente para elle, a fronte pallida tombou-lhe para o hombro, como lyrio pendido pelo tufão.

Com os braços cruzados o alfaiate contemplava aquella multidão, que diminuia rapidamente, e cujo sussurro alongando-se era comparavel ao gemido do tufão, que passa de noite pelas sarças da campina.

Ás vezes aquella de gente, cujo vulto engrossava de minuto para minuto, agitava-se como a superficie de um pego passando o tufão. Incerta, vacillante, informe, subitamente se configurava, alinhava-se, e semelhante a triangulo enorme, a quadrella gigante desfechada de trom monstruoso, vibrava-se contra a vasta alpendrada do mosteiro, cujas portas ainda estavam fechadas.

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