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Atualizado: 20 de julho de 2025
Não era a altiva e imperiosa Maximiliana Carlota de Champeautey, tornada «M.me de la Tournelle» que alli estava, n'este momento. Não havia n'ella mais que uma mulher nova e soberba, que uma creatura adoravel, embriagada d'amôr, abandonando-se livremente nos braços d'um homem que para ella attingira o mais alto grau da força moral e da coragem. O mesmo acontecia a Ronquerolle.
Tinha posto o marquez de «la Tournelle» nas peores condições e os exaltados não fallavam já senão em ir cantar a «Marselhesa» debaixo das janellas do castello. Pouco a pouco, porém, a «Poule Blanche» ficou sem ninguem. A hora de fechar tinha chegado. Kolri, «o bravo Kolri» ficara com os parisienses, acompanhando-os a um quarto cujas janellas davam para a rua principal.
Ronquerolle por si nada tinha a recear, era livre como o ar; mas preoccupava-se com o salvaguardar a honra da sua amante, uma mulher casada, pertencendo a um mundo de apparato, de vista, e que teria tudo a perdêr, se o segredo da sua ligação viesse a ser desvendado. O marquez de la Tournelle não tinha a menor suspeita sobre a virtude e a fidelidade de sua esposa.
Lembrava-se que outr'ora em Paris, fôra apresentado n'uma tarde, a uma mulher soberba que se chamava marqueza «de la Tournelle» com quem tinha dançado e a quem chegára mesmo a escrever uma carta apaixonada. Acontecera isto ha trez ou quatro annos, não sabia ao certo, mas recordava-se claramente d'essa tarde, do baile e da sua carta insensata.
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