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Atualizado: 15 de julho de 2025


Eu repeti, encolhido: Sim, titi. A titi, severamente, mandou-me tirar o dedo da bocca. Depois disse-me que voltasse para a cozinha, para a Vicencia, sempre a seguir pelo corredor... E quando passar pelo oratorio, onde está a luz e a cortina verde, ajoelhe, faça o seu signalzinho da cruz... Não fiz o signal da cruz. Mas entreabri a cortina; e o oratorio da titi deslumbrou-me, prodigiosamente.

Quando, na praça, entre as arvores, começavam a luzir os candieiros de gaz, a Vicencia punha o seu chale velho de xadrez e ia levar-me ao collegio. A essa hora, nos domingos, chegava o sujeitinho de cara rapada e vastos collarinhos, que era o snr. José Justino, secretario da confraria de S. José, e tabellião da titi, com cartorio a S. Paulo.

A tia Patrocinio permittiu: e até se offereceu para pedir ao patriarcha S. José que fosse preparando ao meu condiscipulo uma morte somnolenta e ditosa... Isso é que era um grande favor, titi! Elle chama-se Macieira... O Macieira vesgo.

E tendo parado, emquanto elle desenvencilhava os cornos dos ramos d'uma das arvores ouvi de repente ao meu lado um berro: «Olha o Theodorico com o Porco-sujoVoltei-me. Era a titi! A titi, livida, terrivel, erguendo, para me espancar, o seu livro de missa! Coberto de suor acordei. Topsius gritava, á porta do beliche, alegremente: Levante-se, Raposo! Estamos á vista da Palestina!

Olhe, Justino, disse a titi, uma coisa que lhe havia de fazer falta era a sua missa na Conceição Velha... Quando a gente se acostuma a uma missinha, não ha outra que console... A mim, se me tirassem a de Sant'Anna, parece-me que começava a definhar...

Que você é uma joia, respeitador de velhos, e tudo merece de Deus e da senhora sua tia. Chegue-se , venha de esse abraço! Sorri, inquieto. A titi enrolava o seu caderno. Theodorico! começou ella, cruzando os braços, impertigada. Theodorico! tenho estado aqui a consultar com o snr. padre Casimiro.

A titi deu-me n'um papel a oração que eu diariamente devia rezar a S. Luiz Gonzaga, padroeiro da mocidade estudiosa, para que elle conservasse em meu corpo a frescura da castidade, e na minha alma o medo do Senhor. O padre Casimiro foi-me levar á cidade graciosa onde dormita Minerva. Detestei logo o dr. Rôxo.

Ó titi! pois não quer saber? Estava agora no oratorio, a rezar de satisfação, e vai de repente pareceu-me ouvir a voz de Nosso Senhor, de cima da cruz, a dizer-me baixinho, sem se mexer: «Fazes bem, Theodorico, fazes bem em ir visitar o meu Santo Sepulchro... E estou muito contente com tua tia... Tua tia é das minhas!...»

Margaride, estivemos ambos a tomar chá, a conversar da titi... E vai de repente, ao voltar para casa, alli na rua Nova da Palma, começo a pensar que havia de morrer, e na salvação da minha alma, e em tudo o que Nosso Senhor padeceu por nós, e dá-me uma vontade de chorar... Emfim, a titi faz favor, deixa-me aqui um bocadinho , no oratorio, para alliviar...

De vez em quando o dr. Margaride esfuracava um queixal; depois limpava a face, os dedos; e recomeçava a mastigar devagar, com delicadeza e com religião. Eu arrisquei outra palavra timida. A titi, é verdade, tem-me amizade... A titi tem-lhe amizade, atalhou com a bocca cheia o magistrado, e você é o seu unico parente... Mas a questão é outra, Theodorico.

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