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Atualizado: 15 de julho de 2025
E mesmo, receando que a titi, por avareza do seu ouro ou desconfiança da minha piedade, renunciasse á idéa d'esta peregrinação tão promettedora de gozos resolvi ligal-a supernaturalmente por uma ordem divina. Fui ao oratorio; desmanchei o cabello, como se por entre elle tivesse passado um sopro celeste; e corri ao quarto da titi, esgazeado, com os braços a tremer no ar.
Eu nem ousaria contar á titi que conhecia o Xavier, e que entrava n'esse casebre impuro onde havia uma hespanhola, emmagrecida no peccado. E para que elles não percebessem o meu ignobil terror da titi, não voltei á rua da Fé. No meado de setembro, no dia da Natividade de Nossa Senhora, soube pelo dr. Barroso que o primo Xavier, quasi a morrer, me queria fallar em segredo.
Eu então disse a marcha para Jerusalem com duas estrellas na frente a guiar-nos, como acontece sempre aos peregrinos mais finos e de boa familia: as lagrimas que derramára, ao avistar, n'uma manhã de chuva, as muralhas de Jerusalem: e na minha visita ao Santo Sepulchro, de casaca, com padre Potte, as palavras que balbuciára diante do Tumulo, por entre soluços e no meio d'acolytos «Oh meu Jesus, oh meu Senhor, aqui estou, aqui venho da parte da titi!...»
O Deus a que te prostravas era o dinheiro de G. Godinho; e o céo para que teus braços trementes se erguiam o testamento da titi... Para lograres n'elle o lugar melhor fingiste-te devoto sendo incredulo; casto sendo devasso; caridoso sendo mesquinho; e simulaste a ternura de filho tendo só a rapacidade de herdeiro... Tu foste illimitadamente o Hypocrita!
E, com os punhos fechados para elle, desafoguei fartamente os queixumes, os aggravos do meu coração: Sim, foste tu, que transformaste ante os olhos devotos da titi a corôa de dôr da tua Lenda na camisa suja da Mary!... E porque? Que te fiz eu? Deus ingrato e variavel! Onde, quando, gozaste tu devoção mais perfeita?
Disse as bacias de sangue, disse a falta de caldos... Que miseria, titi, que miseria! E então um moço tão respeitador das coisas santas, que escrevia tão bem na Nação!... Desgraças, murmurou a tia Patrocinio, meneando as agulhas da meia.
Quasi sempre a titi me dava alguma incumbencia beata: passar em S. Domingos, e dizer a oração pelos tres santos martyres do Japão; entrar na Conceição Velha, e fazer o acto de desaggravo pelo Sagrado Coração de Jesus... E eu receava tanto desagradar-lhe, que nunca deixava de dar estes ternos recados que ella mandava a casa do Senhor.
Ai, titi, estava rico!... Mas não sei porquê, pareceu-me tão tristinho, tão tristinho... Até eu disse ao padre Eugenio: «Ó Eugeninho, o Senhor hoje tem desgosto!» E disse-me elle: «Que quer você, amigo?
Sim! quando em vez d'uma Corôa de Martyrio apparecera, sobre o altar da titi, uma camisa de peccado eu deveria ter gritado, com segurança: «Eis ahi a Reliquia! Quiz fazer a surpreza... Não é a Corôa de Espinhos.
E o meu derradeiro peccado saboreado tão longe, no velho Egypto, como chegaria jámais á noticia da titi?
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