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Atualizado: 29 de junho de 2025
Quizera ser poeta, um eximio trovador, para cantar-te em endeixas das mais bellas; minha estrella, candida flôr de neve, quizera ter de Rubens o pincel immorredouro para pintar a tua immagem bella; quizera ter de Tasso a lyra que o inspirou para cantar tua formosura... Mas do tudo careço; em vez da inspiração, apenas pobres phrases voam ao tom das rajadas da indifferença.
Se ousamos fallar de Camões, ao mesmo tempo que de Tasso, de Dante e de Milton; se ousamos apregoar o vinho do Porto, junto com o de Xerez, Chateau-Laffite e Tokay, é porque lhes deram lá fóra o diploma de fidalguia; que por nós ... continuariamos, calados, a ler um e a beber o outro, sem bem conhecermos a preciosidade que liamos e que bebiamos, ou pelo menos correndo-nos de uma nos parecer sublime, e a outra deliciosa.
Camões, Sá de Miranda, Sá Menezes; Hum Castilho, huns Andrades, hum Ferreira, Castro, Teive, Bernardes, e Silveira; George de Monte-Mór, Franco Barreto, Do almo Virgilio Traductor completo; Candido Lisitano Mestre da Arte, Hum Bacellar, que em meu louvor tem parte; Hum Matos Traductor do grande Tasso, Educado das Musas no regaço; Homens de gosto, de arte, e natureza, Honra da Lingoagem Portugueza!
Ao tempo de Sá de Miranda, a Italia era o campo de gloria de Ariosto, Sanazarro, Bembo, Tasso, Machiavello, Vittoria Colonna, Raphael, Miguel Angelo, etc. Em seus versos, Sá de Miranda refere-se, por vezes, aos diversos homens illustres dessa vicejante Italia. O conhecimento que d'elles mostra auctorisa a affirmativa de que tratou pessoalmente com os mesmos.
Releu Virgilio e Dante, Petrarcha e Tasso, os seus amigos de Italia, os seus guias e commensaes, as pallidas sombras que o seguiam até ás regiões convisinhas do sepulcro, ás tenebrosidades mysteriosas do sonho.
E, caso raro! pôde salvar-se a si e á sua intelligencia, fugir á comedia dos homens, enganar o cerbéro da politica para que o deixasse passar e, quando muito, fazer deputados á bocca da scena, o que é mais glorioso do que fazel-os á bocca da urna. Estreiou-se em 1865, em D. Maria, nos Diffamadores, na noite do beneficio do Tasso.
Ha momentos de felicidade, exclamou Ernesto, que nunca deviam acabar. Se ao homem fosse dado escolher o momento da sua morte sem passar por suicida, eu escolheria este. Está louco, Ernesto? Quem sabe! Talvez. O amor não é outra cousa senão uma loucura sublime que conduziu Raphael aos pés de uma moleira, Tasso a uma prisão e Ovidio a uma masmorra.
Tasso respeitava as regras: a Jerusalem conquistada foi o fructo d'esse respeito. Felizmente a Libertada já era publica: aliás o poeta perseguido pelos preceitos e pelos pedantes teria destruido a sua obra prima para nos deixar um poema que ninguem hoje lê. Seria mais um mal produzido pelo fanatismo litterario; e apesar de Galileo e de Dureau Delamalle, nós folgamos que tal não acontecesse.
Ariosto e Tasso não tinham patria, porque é não tê-la o nascer numa terra de servos. D'este modo as duas idéas que dão unidade a seus poemas são duas idéas geraes, mas estranhas como taes á Italia, a cavallaria e as cruzadas. A segunda parece conter-se na primeira, mas considerada em si é tão geral e tão indeterminada como ella. O que é a cavallaria?
Nós não dizemos com Mr. de Chateaubriarid que em litteratura só devemos estudar os antigos: Camões, Tasso, Klopstok não nasceram na Grecia ou em Roma, e entretanto achamos tanto que estudar nos escriptos d'elles como nos de Homero e Virgilio. O mesmo Mr. de Chateaubriand é uma prova de que o genio não é partilha exclusiva de nenhuma epocha, de nenhum povo.
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