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Atualizado: 29 de junho de 2025
N'aquelles troncos velhos e coroados de verdura, figurou-se-me ver, como nas selvas incantadas do Tasso, as venerandas imagens de nossos passados; e no murmurio das folhas que o vento agitava a espaços, ouvir o triste suspirar de seus lamentos pela vergonhosa degeneração dos netos... Estragado como os outros, profanado como todos, o olival de Santarem é ainda um monumento.
Elle ia triumphando sempre e respondendo, com uma modestia phenomenal, aos que o elogiavam: «Isto calhou assim.» Esta phrase, tantas vezes dita por elle proprio, resumia, com effeito, todo o segredo da sua organisação artistica. Com o Tasso convivi durante uma tournée, no Porto; com Sargedas nunca tratei pessoalmente.
Onde Sargedas, a graça? Onde Tasso e a sua gloria? Mais quatro nomes na historia, Mas não é posto inda o sol. Não é. O quadro tem vida. Move-se, agita-se, fala Remurmuram n'esta sala Os eccos da sua voz... Supponde muitas palmeiras Rasgando do céu as brumas... Quando o vento prostra algumas, As outras não ficam sós.
A Beatriz, a Laura, a Leonor, vingando-se na essencia d'uma, porque eu ousára crêr e dizer que mentira Tasso, e mentira Petrarcha, e mentira Dante. «Que mulher! Bella? Ai! não, não é essa a palavra.
Bemaventurado o que póde graduar, como Goethe, a dóze d'amphião que quer tomar, que poupa as sensações e a vida, e economiza as potencias de sua alma! N'esses porêm é a imaginação que domina, não o sentimento. Byron, Schiller, Camões, o Tasso morreram moços; matou-os o coração.
Bemaventurado o que póde graduar, como Goethe, a dóze d'amphião que quer tomar, que poupa as sensações e a vida, e economiza as potencias de sua alma! N'esses porêm é a imaginação que domina, não o sentimento. Byron, Schiller, Camões, o Tasso morreram moços; matou-os o coração.
O tempo não respeita a formosura; E da palida morte a mão tyranna Arraza os edificios dos Augustos, E arraza a vil choupana. Que bellezas, Marilia, florecerão De quem nem se quer temos a memoria? Só podem conservar hum nome eterno Os versos, ou a historia. Se não houvesse Tasso, nem Petrarcha, Por mais que qualquer dellas fosse linda, Já não sabia o mundo, se existirão Nem Laura, nem Clorinda.
Immortal é o Tasso, mas a sua epopéa é a novella cavalleirosa, que se enreda e desenlaça em redor dos sacros muros da triste Jerusalem. Immortal é Shakespeare, mas a sua musa, que penetra e descobre as mais occultas fibras do humano coração, é mais cosmopolita do que fadada a conglobar a gloria dos bretões.
Mas, a evolução da fórma consistirá só n'isso, parará ahi? Com certeza que não. Aquelle principio adoptado pelos parnasianos, não é realmente novo; os grandes poetas latinos sempre o seguiram, e foi na Epistola ad Pisones, que o Tasso, Camões, Ariosto, e outros, o encontraram, adoptando-o.
N'aquelles troncos velhos e coroados de verdura, figurou-se-me ver, como nas selvas incantadas do Tasso, as venerandas imagens de nossos passados; e no murmurio das folhas que o vento agitava a espaços, ouvir o triste suspirar de seus lamentos pela vergonhosa degeneração dos netos... Estragado como os outros, profanado como todos, o olival de Santarem é ainda um monumento.
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