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Havia mais uma meia dúzia de desparelhadas cadeiras, tamboretes e fauteuils, com o estôfo esfiampado e sujo; uma étagère banal com conchas e búzios, um piano; e ao centro uma mesa redonda, coberta por um coçado e lustroso pano franjado, de lanujem verde, agora ciscado abominávelmente de pequenas ferramentas.

No prefacio, que vai lêr-se, do Ultimo carrasco resaltam um altissimo condoimento da ignorancia, que sob-põem o collo ao jugo, e uma vehemente invectiva aos que, se podessem, apagariam a immensa luz que lhes abriu caminho por onde se passaram dos tamboretes de couro para os flaccidos sophás.

Veio mais tarde o momento em que, por uma adaptação condizente ao epicúreo abandôno desta hora libertina, alguns deixavam-se resvalar das suas cadeiras e tamboretes para as tábuas rasas do convés, onde se quedavam molemente estirados, numa beatitude inerte, a cabeça pesada oscilando, o dorso contra a amurada.

Os periodos mais ou menos bombasticos, mais ou menos curtos, tinham, depois de um ou outro commento, como ponto, a deslocação de dous ou tres individuos, que se dirigiam a uma mesa cercada de tamboretes e cadeiras, onde dous homens vestidos de negro, um redondo, de nariz globuloso e vermelho, outro côr de pergaminho e de feições angulares, se viam ao par de alguns vereadores, afagando este com a rama da penna os lábios ressecidos, abanando-se aquelle com um caderno de papel.

Parte baixa ao palacio de D. João de Portugal, communicando, pela porta á esquerda do espectador, com a capella da Senhora-da-Piedade na egreja de San'Paulo dos Dominicos d'Almada: é um casarão vasto sem ornato algum. Arrumadas ás paredes, em diversos pontos, escadas, tocheiras, cruzes, ciriaes e outras alfaias e guizamentos d'egreja de uso conhecido. A um lado um esquife dos que usam as confrarias; do outro uma grande cruz negra de tábua com o letreiro J. N. R. J., e toalha pendente, como se usa nas cerimonias da semana-sancta. Mais para a scena uma banca velha com dois ou tres tamboretes; a um lado uma tocheira baixa com tocha accesa e ja bastante gasta; sôbre a mesa um castiçal de chumbo, de credencia, baixo e com vela accesa tambem, e um hábito completo de religioso dominico, tunica, escapulario, rosario, cinto, etc. No fundo, porta que para as officinas e aposentos que occupam o resto dos baixos do palacio.

Imagina tu que hospedagem daria eu á filha do gentil-homem, alli, n'aquellas ruinas, onde todas as alfaias eram um catre de bancos, uma arca, dois tamboretes de páo, e alguma loiça vermelha do uso dos caseiros, pobre gente de nossa raça, que para alli ficára grangeando e usofruindo as pouquinhas e inferteis terras!... A Maria e á sua criada grave dei o meu leito; e com o meu criado me fui ao palheiro, e me agazalhei nas mantas que os caseiros nos emprestaram.

O mobiliario do palacio, em geral, consiste: em cadeiras de espaldar coroado por dentilhões, tendo entalhado o brazão das armas de Niebla, titulo da familia Medina Sidonia, ou simplesmente a corôa ducal; algumas cadeiras ainda, lavradas com atauxias de ouro, marfim, prata ou cobre, e umas e outras com escabellos fixos ou moveis; almofadas de seda, sobrepostas duas a duas, e servindo de assento na sala de recepção da duqueza; faldistorios, tamboretes de espaldar, bancos longos e de espaldas, almofadados de tela de ouro e velludo; bancos de thezoura, bufetes de ebano artisticamente entalhados de prata, candelabros dourados, arcas para assentos, armario, cofre e até mesa de escrever, todas de madeiras preciosas e guarnecidas de prata, ferro ou bronze; relogios de parede em luxuosas caixas, umas de madeira, outras de ferro.

Este homem, que solto o panno, Vivas vem á força ouvir; Se cantar de hoje a déz lustros, Em vez de chorar, faz rir; Sobre os levantados áres A envergonhada Harmonia, Batendo apressadas azas, Do seu Filho fugiria; E o Jeronymo estendido Co'as pernas nos tamboretes, Cabeceára entre as rimas Dos ociozos bilhetes;

Camera antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegancia portugueza dos principios do seculo dezasette: porcelanas, xarões, sedas, flores, etc. No fundo duas grandes janellas rasgadas, dando para um eirado que olha sôbre o Tejo e de donde se ve toda Lisboa: entre as janellas o retratto, em corpo inteiro, de um cavalleiro môço vestido de preto com a cruz branca de noviço de S. João de Jerusalem. Defronte e para a bôcca da scena um bufete pequeno coberto de ricco panno de velludo verde franjado de prata; sôbre o bufete alguns livros, obras de tapeçaria meias-feitas, e um vaso da China de collo alto, com flores. Algumas cadeiras antigas, tamboretes razos, contadores. Da direita do espectador, porta de communicação para o interior da casa, outra da esquerda para o exterior.

via as canephoras, com açafates de flores, seguidas pelas escravas com tamboretes; depois a numerosa theoria de mulheres, com archotes, que, ao queimar-se, illuminavam e perfumavam. Não havia homens. Certamente que vinham para a festa atheniense das Thesmophorias. Eram as habitantes da floresta. Caminhavam lentamente, as cunharicas fluctuantes sobre as tunicas amarellas.

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