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Atualizado: 22 de julho de 2025
O quê? morreu Francisco! O doutor está a sonhar! Pois não o viu quando entrou?! Morreu para a honra tornou já serenamente Antonio Ahi está na segunda pagina d'esse jornal o ignominioso epitaphio do desgraçado. O quê? que diz o doutor de epitaphio? Azevedo collocou o dedo indicador sobre a correspondencia. O commerciante leu, e fez-se amarello.
Para que hei de dizer que não? Custa-me como quando ao acordar de sonhar um sonho agradavel, me convenço de que foi um sonho tudo. Sabe porém o que me anima?
Tenho a certeza de que fui arvore e é por isso que tanto as amo. Ha livros que falam baixinho, ha livros que falam alto. Uns têem por si o encanto, outras a força. Ás vezes as palavras murmuradas impressionam mais: passado tempo ainda ellas acordam em nós fibras adormecidas. Porque é que a agua, até o mais humilde charco, attrahe e faz sonhar os homens de imaginação?
Aqui tenho eu, deante dos olhos, esses dois velhos companheiros de Camillo, seus camaradas e seus hospedes, Gautier e Karr, com os quaes conversarei longamente sobre a vida e a morte d'esse que foi nosso commum amigo e que elles tão de perto viram soffrer e sonhar por tantos dias e tantas noites.
Dormir, sonhar!... A fogueira crepita erguendo uma chamma cónica de uma regularidade geometrica, e um fumozinho branco, muito tenue, muito esparso, é como um boccado de gaze que alli estivesse preso á chamma, tocando-lhe sem se inflammar. Morrer, dormir, sonhar, quem sabe!...
Os homens que nos deram foram bons, entre os melhores de que fala a historia, e nem outros de superior grandeza podemos desejar e sonhar. «O discurso convencia-me. Desde o momento em que os homens se criam para os homens, os conhecimentos essenciais do seu espirito e os modos mais nobres do seu caracter hão-de ser humanidades.
Pozeram-se a sonhar e crearam. Ora escute... Ouve um fremito, o escachoar d'um riachão, gritos?.... E, como se a gente pozesse o ouvido d'encontro á terra... Crearam? Crearam. Isto que nós vemos não são elles, são apparições.
Não fez discursos, não fez leis, não escreveu livros, não compoz óperas, mas conquistou o direito a ser conhecido e estimado dos seus contemporaneos. Por que? Porque foi um gentleman. Eis tudo... Seu pai, um inglez de distincção, militara ao serviço de Portugal no tempo em que os espiritos mais generosos principiavam a sonhar com a liberdade.
Mais: com palavras, com sons perdidos, com immaterialidades, consegue-se este milagre: fazer rir, fazer sonhar, arrancar lagrimas a outras creaturas. Com as simples e seccas lettras do abecedario, um desgraçado com genio, mettido n'uma agua furtada, edifica uma coisa eterna, uma construcção mais solida e mais bella, do que se fosse arrancar os materiaes ao coração das montanhas.
Uma vez lançado o espirito por este caminho, não pára; nascem-lhe as cubiças umas de outras; ambiciona e parece-lhe que ha-de abarcar infinitos: Jam modo non possum contentus vivere parvo. ¡Que poesia deliciosa não ha-de ser a que referve na cabeça e no peito de um colonisador humano: Cadmo, Amphião, Dido, Romulo, ou Cabet! ¡Que sonhos magnificos não havia de sonhar toda essa gente!
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