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Atualizado: 3 de junho de 2025
Reconstituia-a no sono, a cabeça pousada sôbre a alvura do travesseiro por onde se espalhavam, como uma núvem, os seus cabelos desmanchados, o peito arfando docemente, a carne esplêndida vibrando de desejos... Impaciente, Frederico erguia-se, dava alguns passos irresolutos sôbre o tapête fôfo, e voltava a sentar-se sem poder aquietar.
Um mixto de melancholia pungente e de alegria intensa me domina e avassala: de tristeza pelos que desappareceram, sombras queridas atraz das quaes corremos em vão, numa ancia febril, quasi infantil; de alegria, pelos que, escapados ao naufragio, eu vim hoje aqui celebrar, glorificar e acclamar, com o desvanecimento com que os antigos romanos exclamavam, orgulhosos: civis romanus sum, sou cidadão romano; com o orgulho com que Miguel Angelo bradava nos ultimos annos da sua vida: Anch'io sono pittore, ainda sou pintor.
A um movimento mais brusco de Frederico, devorado por impaciências que o agitavam, Branca acordou, abriu os olhos inchados de sono, sorriu-se para êle, com um sorriso em que havia gratidão, lassitude, contentamento. Já a pé?...
Meyo caminho a noite tinha andado, E as Eſtrellas no Ceo co a luz alheia, Tinhão o largo Mundo alumiado, E ſo co ſono a gente ſe recreia. O Capitão illuſtre, ja canſado, De vigiar a noite, que arreceia, Breue repouſo antam aos olhos daua, A outra gente a quartos vigiaua.
Lá vão todas no Ar ás cabriolas, Em séries instantaneas de quadrados Ali mas já, mais longe, em lozangos desviados... E entregolfam-se as filas indestrinçavelmente, E misturam-se ás mesas as insinuações berrantes Das bancadas de veludo vermelho Que, ladeando-o, correm todo o Café... E, mais alto, em planos obliquos, Simbolismos aereos de heraldicas ténues Deslumbram os xadrezes dos fundos de palhinha Das cadeiras que, estremunhadas em seu sôno horisontal, Vá lá, se erguem tambem na sarabanda...
Começava de cair sobre os campos a larga paz tranquila dos crepúsculos, e uma quietação dulcíssima e vagamente melancólica entrava de adormecer a natureza para o grande sono reparador de toda a noite. ...E a tarde ia descaindo, cada vez mais límpida.
Revolvendo contino no conceito Seu ofício e sangue a obrigação, Os olhos lhe ocupou o sono aceito, Sem lhe desocupar o coração; Porque, tanto que lasso se adormece, Morfeu em várias formas lhe aparece.
Depois, porém, enfadou-se: e, sempre que o amigo o convidava para ir até ao fim da quinta, êsse enfado acentuava-se, reflectindo-se-lhe no rosto desconsolado. Acabou por desculpar-se, dizendo-lhe: Não! Eu fico, se a minha companhia te não é indispensável. Pois fica, homem. Fica e dorme! Eis um ideal que me encanta, Nuno. Sempre tive as melhores disposições para o sono.
E assim, eternamente amortalhada, passava da tristeza de viver ao unico sôno consolador dos infelizes, porque é daquelle que se não acorda para sofrer mais. A sua face, serenada pela morte, reflétia a suprema felicidade de não existir conscientemente num triste mundo tão cheio de desacertos e injustiças.
Os orientais recuaram a sua fogueira para o abrigo do matagal. Os cães estavam invisíveis, mas os seus uivos trovejavam na espessura. Os comedores de vermes recaíam no sono,
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