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Apenas a minha imaginação tinha mettido mais alguns maridos no coração de D. Christina. Mas achei natural que ella não fosse mais verdadeira, no que contára ao marido, do que as duas certidões que o contentaram a elle. Ter-me-ia ella reconhecido? Certamente que sim. Estava, porém, muito tranquilla na posse dos quatro documentos que attestavam o seu passado.

Isto, sim, que é infame e revoltante e impio e subversivo! Contra isto, sim, ás armas, ergamo-nos na nossa força, mostremos o que somos e o que podemos... escrevamos tres folhetins e um prologo!...

Ah, sim... este... perdão! Vamos então levá-lo ao seu quarto. Fica-lhe aqui , no seguimento para o interior.

Que cara que fez o marquez a um finadinho que lhe foi metter o nariz nas cartas! Quem havia de ser! O intromettido de M. de Talleyrand. Estava-lhe cahindo. Mas não viu nada: o nobre marquez sempre soube esconder o seu jôgo. A mim é que elle ja me viu. 'Que diz? Ah!.. Sim senhor, sou portuguez; e venho fazer uma pergunta a V. Exa., esclarecer-me sôbre um ponto importante.

Deus disse... sim, Deus disse... A religião manda... Quando um homem se casa... O missionario não esperou pelo fim da inesperada interpellação; com modos rudes e pulso vigoroso arredou de si o atrevido, e bradou, fulo de cólera: Então que desafôro é este? Deixam um homem n'este estado vir ter commigo?!

Pobre pequena disse o P'reira tambem não te ha de faltar lazeira, tambem! A mim? Agora. Não que eu não saí de casa com as algibeiras vazias. Pois sim... mas é sempre preciso coisa que conforte... Inda se tu bebesses... não digo um quartilho... Credo, meu padrinho! Que está a dizer?

Os cabellos estavam-lhe tão brancos, como a espuma do mar; e dos labios tremulos saíam-lhe, em voz submissa, estas palavras: Venham venham! que eu os guardo todos! Eu os guardo todos! Sim, eu os guardo! Para homens e para creanças, anno após anno, uns de pezares, outros de alegrias, edifiquei essas casas que por ahi jazem em torno, em cada recanto d'este funereo terreno.

Em que seculo estamos nós n'esta montanha? tornou a dama do paço. Em que seculo?! o seculo tanto é dezoito aqui como em Lisboa. Ah! sim? Cuidei que o tempo parára aqui no seculo doze. O marido achou que devia rir-se do chiste, que o não lisonjeára grandemente. Fernão Botelho, pae do juiz de fóra, sahiu á frente do prestito para dar a mão á nora, que apeava da liteira, e conduzil-a á de casa.

Ha nada mais triste do que aquelles campos invadidos pelas ortigas, que nós temos, do que aquelles pomares mal tractados, e aquelles celleiros em ruinas? Quererás encontrar poesia na nossa pobreza, Mauricio? Pobreza?! Pobreza, sim; pois que nome lhe queres dar?

Manoela interrompeu-a com um grito desvairado: «Christina, Christina, cala-te! Tu não sabes, tu não podes compreender nada do tormento da minha vida!... «Ah, sim, um bom meio de me obrigar a calar, quando eu posso falar porque sou sua filha respondeu brutalmente.

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