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Atualizado: 26 de maio de 2025


«Sou o governador do palacio do rei, e, se me tirares d'aqui, prometto encher-te de riquezas; estou em companhia d'um leão, d'um lobo e d'uma enorme serpente.» «Eu, respondeu o lenhador, sou um miseravel jornaleiro, não tendo para sustentar a minha familia, mais que o producto do meu trabalho; bastava um dia perdido para me causar um grande desarranjo; pois, se cumpres a tua promessa?

Maria das Dôres ouvira tudo, e provavelmente descerrára as palpebras para observar a gesticulação do marido. Abriu de todo os olhos esgazeados; affastou da fronte os cabellos, como fazem nas tragedias as doudas, ou as arriscadas a isso; levantou-se cambaleando, segundo a arte, e tirou-se do salão, assoprando como serpente ferida na cauda.

O vento frigido sibilava na enxarcia; parecia uma serpente escamosa quando assovia na floresta intrincavel. A orchestra da procella rompia sonorosa e esplendida, como a retrata Virgilio n'um incomparavel hemistichio.

O morgado das Perdizes, devéras affeiçoado ao herbanario, não teve mão em si, ao vêl-o assim doente e enfraquecido, que lhe não viesse ao encontro, dizendo commovido: Ó tio Vicente! pois n'esse estado?!... O velho fez um gesto energico para afastal-o de si. Arreda-te! disse com severidade deixa-me, serpente, que mordes a mão do teu bemfeitor!

Lembrae-vos da Serpente, que enganou nossos primeiros paes: foi com palavras sonoras, com promessas de gloria e de ventura que ella perdeu a ambos. Dado que para vós não houvesse liberdade e elles vo-la offerecessem á custa de perpetuo damno, devieis tê-los por vossos destruidores.

Pois então ahi vae um rei como vocês querem, respondeu Nosso Senhor, e atirou-lhes para o charco uma serpente, e a serpente, a primeira cousa que fez, foi engulir as primeiras vassallas que lhe pareceram mais gordas, e depois outras e outras, de fórma que as pobres rãs se não atreviam nem sequer a coaxar para que sua magestade não desse com ellas.

Entre outras cousas era preciso que esta menina fosse duas vezes por dia buscar, a uma meia legua grande de sua casa, um grande cantaro cheio de agua. Um dia, que a infeliz creança estava n'esta fonte, chegou-se a ella uma pobre mulher, e lhe pediu que a deixasse beber. Pois não! minha senhora, disse esta bella menina; e dizendo estas palavras, tomou agua no melhor sitio da fonte, e lh'a apresentou, sustendo o seu cantaro, para que ella podesse beber mais facilmente. A boa mulher, tendo bebido, lhe disse: A menina é tão bonita, tão boa, é tão bem creiada, que não posso deixar de lhe fazer um dom. (Era uma Fada, que tinha tomado figura de uma pobre aldeã, para ver até onde iria a boa educação d'esta menina.) Eu dou-lhe por dom, continuou a fada, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma flor e uma pedra preciosa. Quando esta boa menina chegou a casa, a mãe ralhou-lhe por haver tardado tanto tempo. Perdoe-me, minha mãe, por ter tardado. E dizendo estas palavras, deitou pela bôca duas rosas, duas perolas, e tres bons diamantes. Que é isto? disse a mãe, admirada. Quem te deu isto, minha filha? (Era a primeira vez que a tratava por sua filha.) A pobre menina contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido, não sem deitar pela bôca uma infinidade de diamantes. Realmente, disse a mãe, vou mandar tua irmã. Vem , Mariquinhas, vem ver o que sáe da bôca de tua irmã quando ella falla; queres tu ter o mesmo dom? Vae buscar agua á fonte, e quando uma pobre mulher te pedir de beber, dá-lh'a com muita civilidade. Pois não! respondeu a mal-creada; eu ir á fonte! Quero que vás, disse a mãe, e . Maria foi, mas resmungando. Pegou no mais bonito jarro de prata que havia na casa, e chegou á fonte. Viu logo sair da floresta uma dama magnificamente vestida, que lhe pediu agua para beber. Era a mesma Fada que tinha apparecido a sua irmã, mas que tinha tomado a figura e os vestidos de uma princeza, para ver até onde iria a creação d'esta rapariga. Porventura eu vim para lhe dar de beber? disse a mal-creada orgulhosa. Era o que me faltava trazer eu um jarro de prata para dar de beber á senhora: ora beba na fonte, se quizer. Sois bem pouco politica! replicou a Fada, sem se encolerisar. Pois bem, que é tão mal-creada dou-lhe por dom, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma serpente e um sapo. Voltou a casa, e sua mãe gritou: Minha filha! minha filha! então que ha? Nada, minha mãe! respondeu ella, deitando pela bôca duas serpentes e um sapo. Oh céos! exclamou a mãe; que vejo!

No segundo anno de casada a rainha teve novo filho, tão seductor como o primeiro. As irmãs disseram ao rei que o que ella dera á luz fôra apenas um informe pedaço de pau. No terceiro anno nasceu terceiro rapaz, lindo como os amores, porém as irmãs capacitaram o rei de que fôra uma serpente o que a irmã tivera.

1.^o O basilisco é um animal com a fórma d'um gallo, mas com a cauda semelhante á d'uma serpente. Reputa-se provir d'um ovo de gallinha chocado por um reptil. O basilisco symbolisava o demonio. 2.^o A aspide é uma especie de serpente que a lenda diz estar de guarda á arvore do balsamo.

O peor que ha no Paraiso é o ter porta: porque não se abre, quando a ancia da felicidade a impelle, e porque se fecha sobre as mais doces illusões, movida por qualquer viração que mais branda e mais embalsamada parecia. Eu, pouco sabido em philosophias, acho a porta do Paraiso muito peior que a serpente: uma tenta, a outra fecha.

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