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Ah muito embora a dôr seu peito opprima, O espirito, que abrange o mundo inteiro, Póde vêr, quanto justo e verdadeiro, Nos seios d'alma os ceus que estão por cima! Maxima grande, maxima tamanha, Tão repassada d'intima poesia, Porventura d'egual sabedoria Á predica de Christo na montanha,

Por melhor que se conheça um idioma estrangeiro, nunca será possivel penetrar no sacrario intimo dos seus mysterios; hade-se confundir milhares de vezes o fogo fatuo com o esplendor do sol falta o leite da ama, faltão essas primeiras palavras, brandamente murmuradas ao ouvido da criança, preza ainda dos seios maternaes.

Os grandes astros Enfiaram de pasmo e emudeceram! E, se em seios de luz ha 'hi remorsos, Sentiram-no n'essa hora... Oh! o grande bem e a grande formosura, Que tendo a estrella e o céo, inclina a face Para a grande abjecção! A Aurora immensa, Que quer saber quem escurece a Treva! A ventura sem fim, que se conturba Porque a desgraça soffre!

Espreguicei-me, tumido de desejo. Por traz d'ella Fatmé, com a ponta dos dedos, ergueu-lhe o véo devagar, devagar e d'entre a nuvem de gaze surgiu um carão côr de gesso, escaveirado e narigudo, com um olho vesgo, e dentes podres que negrejavam no langor nescio do sorriso... Potte pulou do divan, injuriando Fatmé: ella gritava por Allah, batendo nos seios, que soavam mollemente como odres mal cheios.

Que segredos dirão nas brisas mensageiras, Á doçura da lua, a flor das larangeiras, O lyrio, a madresilva, os jasmins vacillantes, Que foram , talvez, seios fortes e amantes, E que hoje' á branca luz dos myrthos sideraes, Conversam sobre o amor e os gosos ideaes Do tempo, que a fallar corriam breve as horas, Que seus olhos leaes tinham a côr d'amoras, E debaixo do Ceu teciam longas danças, Ao da amante meiga e de compridas tranças!...

Oh! meu Deus! dizia Ronquerolle, pensando na sua amante, quando poderei voltar a vel-a? Oh! minha linda amiga, quando nos encontraremos alfim reunidos, sós, no silencio da natureza e fóra do ruido das cidades? E recordava os seus grandes olhos, o seu sorriso, a graça das suas longas tranças, a sua mão tão fina, os seus seios incomparaveis, o perfume da sua «toilette».

O Senhor, na omnipotencia dos seus impenetraveis designios, curvando-se, em toda a sua magestade, no centro do universo, escuta o ruido surdo, e imperceptivel para ouvidos humanos, da herva ignorada, e rasteira, que rasga a custo os seios da terra, e ouve a prece fervorosa, e ardente da alma, que, em effluvios d'amor, se desprende das vaidades do mundo, e sobe até ao seu throno de gloria.

Que mal fizemos em deixar a creancinha! voltava ella, cruzando os braços sobre os seios, que lhe doiam entumecidos do leite. Que ruim mãe eu fui!... Meu Deus, perdoae-me que eu sómente agora considero a grandeza do meu crime! Não chores assim! atalhava o attribulado moço. Pois como andarias tu fugitiva com um filhinho de tres semanas! Ó Maria, por Deus te peço que nos não atormentemos!

Ellas iam apparecendo a pequenos ranchos, envergonhadas dos de fóra, lenços em cruz sobre os seios inviolados, de mãos dadas e braços bamboleantes, como os recrutas em passeio.

Espêssa nuvem, dardejando raios, Desça, e d'Osminda aproximar não deixe Os da vil seducção vipereos olhos, Ou desde , e d'um golpe, e a um tempo, Vida perecedoura em nós pereça, E vivamos comtigo immortal vida. Mas qual lembrança murmurar profunda Sinto nos seios d'alma? Ai! quanta ves, ao rebombar longinquo Dos bellicos trovões, piedoso pranto Vi de teus olhos deslizar-se em fio!

Palavra Do Dia

lodam

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