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Atualizado: 27 de julho de 2025
A primavera tinha desdobrado pelo parque todo em viço e pela extensão dos campos um enorme estendal das flôres mais frescas, mais vivas, mais cheias de mimo e côr. Inundavam-nos as salas os lyrios amarellos, as rubras papoulas, os malmequeres brancos e dourados, as verdes espigas, toda essa divina e inoffensiva flóra dos campos que consola os doentes sem os envenenar.
Sonhou sonhos tão deliciosos que quando pela manhã o despertaram os primeiros raios do sol, beijou reconhecido as rosas, e estas, córando de alegria e pejo, ficaram para sempre rubras. Mas o anjo considerou o beijo bem fraca recompensa para quem tão agradavelmente o emballara toda a noite, e queria, antes de regressar ao ceu, dar-lhe recompensa maior.
No fim de seis mezes, offereciam-se-lhe vantajosos enlaces com raparigas bonitas de sua pessoa, rubras e sadias d'aquelle antigo sangue e pojante saude do Porto, e demais a mais, ricas, das mais ricas das ruas dos Pellames, Congostas e Mercadores. Não se atrigou com a felicidade das propostas.
Realisava-se emfim o longo sonho do exilio, e, ao saltarem no Mindello, prostravam-se os expatriados, beijando o querido solo, cujas poças de sangue reflectiam as rubras tintas d'uma nova aurora.
Que o sangue das minhas veias Já creou papoulas rubras... Mas tão sós e tão alheias! Junho, 1915. Nada em Mim é necessario Nem mesmo o que foi sonhado, Ó contas do meu rosario D'um sonho nunca acabado. Tudo tão feito de Mim... Só meu longe de passado
Aceitemos ainda o oceano, como o vasto salão da nossa fiel alliada a Inglaterra. Como quer que eu andasse jornadeando, ha cinco annos, por aldêas do Minho, intransitadas e menos conhecidas, encontrei um sahimento, que, ao principio, cuidei ser procissão. Afóra a cleresia, que era numerosa, realçavam com as suas côres rubras, amarellas e roxas os balandraus de tres irmandades.
Cabellos de um louro fulgurante, veneziano, o louro de Ticiano, ou de Palma Vechio; pelle branca, transparente, atravez da qual se sente gyrar um sangue vivo e puro, olhos azues de uma belleza profunda e rara, penteado levantado na frente e voluptuosamente entrelaçado de rubras flôres de romeira e de flôres brancas de laranjeira. No peito, completamente decotado, um ramo viçoso das mesmas flôres.
Estavam longe as meias tintas côr de pérola e lyrio, precursoras das tonalidades rosadas e azues, que a seu turno precedem as estridencias rubras e alaranjadas, em breve esbatidas na tranquillidade definitiva dos aspectos mais claros do dia adeantado. Ia amanhecer. Em uma porta de camarote, á pôpa, assomara um vulto sombrio de mulher. Esteve ali um momento.
Só sensações são Presente, Só nellas vive a Verdade. Passado nunca passou, Futuro não o terei: Pois sempre Presente sou No que Fui, Sou e Serei. Junho, 1915. Ha pouco quando bordava Picou-me a ponta dos dedos A agulha com que bordava... E a seda toda de branca, Branca da côr dos meus dedos, Essa seda que era branca Ficou com papoulas rubras...
Ás vezes entrava n'aquella casa a Narcisa do Bravo, sentava-se á mesa ainda abundante do padrinho, e matava a fome. A irmã do cego debulhava-se em pranto a confrontar aquella desgraçada de rosto empolado com esfoliações rubras á formosa noiva de Custodio da Carvalha, á gentil amazona por amor de quem alguns fidalgos de Guimarães terçaram as suas badines de caoutchouc na romaria de S. Torquato.
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