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Atualizado: 15 de junho de 2025
Roy, replicou o tanoeiro, fazendo-se vermelho de colera para interromper-me com uma de vossas bufonerias não valia a pena de me aleijardes este hombro!" "Tomae como quizerdes as minhas palavras; chamae-me o que vos aprouver, bufão ou mentiroso, mas a verdade é que não será hoje que os populares falarão com elrei."
Gonçalo franziu vagarosamente o reposteiro da sala, rematando a estrophe, com o braço erguido como uma bandeira: "Mes amis! Le Roy va rammener les Fleurs de Lys!" Gracinha saltou do mocho, n'uma surpresa. Não te esperavamos! imaginei que passavas a Eleição na Torre... E por lá? Na Torre, tudo bem, com a ajuda de Deus... Mas eu com trabalho immenso.
Ouviram-se uns passos lentos que se aproximavam da porta; e uma voz esganiçada e colerica perguntou; Quem está ahi?" "Eu: respondeu o beguino. "Quem é eu? replicou a voz. "Honrado D. Judas, é Fr. Roy Zambrana, indigno servo de Deus, que pretende falar a elrei ou á mui excellente senhora D. Leonor, para negocio de vulto."
Roy era tambem, como Ayras Gil, um idolo popular, e a má vontade que parecia haver entre o beguino e o petintal nascêra da emulação; de uma duvida cruel sobre a altura relativa do throno de encruzilhada, do throno de lama e farrapos, em que cada um delles se assentava.
Adeus, Leonor: conta que serás vingada." D. Fernando voltou-se rapido para a porta do aposento. Fr. Roy estava immovel diante delle. "João Lourenço Bubal disse o espia sem se alterar é dos revoltosos. Ouvi-o da bôca do proprio Diogo Lopes, que o certificou a Fernão Vasques.
Dizia a cota: "Ffogido com os castellaõs." "Item: Fr. Roy, dalcunha Zambrana, biguino, ffolliom, jograll de sseu officio, bevedo, assoalhador de palavras e dictos devedados, e scuita dhos reveis." Notava a ementa: "Enssandeçeu na pryssom ao lleer da ssemtemça." Pobre Fr. Roy! Vendo-se condemnado á morte, desesperado, revelára o que tinha sido na revolta um espia de Leonor Telles.
Uma risada ruidosa e longa correspondeu á mordente desforra de Fr. Roy, que abaixou os olhos com certo modo hypocritamente contrito, semelhante ao gato, que, depois de dar a unhada, vem roçar-se mansamente pela mão que ensanguentou. Fr.
"Excommunicabo vos" murmurou Fr. Roy, fazendo-se prestes para resistir ao abalroar do petintal. E o vulgacho que estava de roda ria e batia as palmas. N'isto os gritos de alcacer! alcacer! reboaram para outro lado da praça: o povo correu para lá. Os dous campeadores voltaram-se: era o alfaiate.
Roy, que o leitor já terá conhecido, ficou ao pé da porta por onde entrara, com a cabeça baixa e em postura abeatada. "Aproxima-te, beguino!" disse com voz trémula elrei; porque era elrei D. Fernando o homem que se assentára. Fr. Roy deu uns poucos de passos para diante. "Que ha de novo?" perguntou elrei. "O povo cada vez está mais alvorotado, e jura falar rijamente ámanhan a vossa senhoria.
"Pois quê, morreu dos feitiços da adultera, ou lornou-o invisivel algum encantador seu amigo?" "Fr. Roy, olhae que estes honrados cidadãos vos escutam, e que o auto é mui grave para gastar truanices." "Já disse, mestre Bartholotmeu, que falo verdade. Pelo bento cercilho do sancto-padre vos juro que hoje elrei não dormirá em Lisboa, segundo o geito que lhe vejo.
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