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Atualizado: 26 de junho de 2025
O rosto desanuviara-se-lhe. Foi ao espelho, e, como flôr que ao sol desabrocha, sorriu-se maliciosamente. Achas-me bonita, assim? perguntou ella a Virginia. Deslumbrante minha rica senhora. Voltou depois ao quarto. A um ligeiro impulso cahira-lhe o roupão. Sorrindo-se, envergou umas saias pesadas e cheias de gomma. Remirou-se novamente ao espelho.
«Abriu-se o cofre, e appareceu-nos o rosto livido, e a extensa figura do usurario. Estava de barrete de dormir e de roupão. Trazia um castiçal. «Collocou-o em cima da meza da cabeceira, sentou-se no chão, despejou-nos uma a uma, e começou a revolver a massa brilhante do oiro. «Saltem, saltem, minhas meninas, dizia elle em voz baixa e roufenha, saltem que bem me custam a ganhar.
E momentos depois, na livraria, com um roupão de flanella sobre a camisa de dormir, sorvendo lentos goles de chá, Gonçalo relia junto da varanda essa derradeira linha da Novella, tão rabiscada e molle, em que «os largos raios da lua se estiravam pela larga sala d'armas...» De repente, n'uma rasgada impressão de claridade, entreviu detalhes expressivos para aquella noite de Castello e de verão as pontas das lanças dos esculcas faiscando silenciosamente pelos adarves da muralha, e o coaxar triste das rans nas bordas lodosas dos fossos...
Saltou da cama, vestiu um roupão, calçou as chinelinhas de setim côr de rosa, bordadas a branco e ouro, que estavam sôbre o tapête, e correu logo, assustada, inquieta, enquanto o marido, alarmado, se levantava tambêm, vestindo-se atarantadamente. Que tem o menino? perguntou Júlia, abrindo a porta da alcôva. Onde está êle, onde o deixou você? Deitado no berço... Está um pouco desassossegado...
E realmente agora convinha que terminasse essa Torre de D. Ramires antes do afan da Eleição para que em Janeiro, ao abrir das Côrtes, surgisse na Politica com o seu velho nome aureolado pela Erudição e pela Arte. Envergou o roupão de flanella. E á banca, com o costumado bule de chá inspirador, repassou lentamente o começo do Capitulo II que o não contentava.
Eu enfiara as chinellas, apertava os cordões do roupão: Mas tu sabes, meu bom Jacintho, que a casa de Tormes está inhabitavel... Elle cravou em mim os olhos aterrados. Medonha, hein?
Curvava-se para affagar as rosas, uma voluptuosidade em sorver aquelle perfume intenso, o corpo desenhando-se na justesa clara do roupão. O commendador estava embaraçado; não sabia que responder; desejava ter n'aquelle momento a Rosina, que com as suas travessuras o tornasse menos timido, dando-lhe um tom alegre de creança.
Governador Civil, e de Monforte, o Antonio Moreno, que elle tantas vezes encontrára no quarto, em Coimbra, vestido de mulher, de roupão aberto, e a carinha bonita coberta de pó de arroz!... E, travando do braço do Fidalgo, recordava a noite em que o José Gorjão, muito bebedo, de cartola e com um revólver, exigia furiosamente que o padre Justino, tambem bebedo, o casasse com o Antoninho deante d'um nicho da Senhora da Boa Morte!
Enfiou violentamente para o quarto, atirando as portas com a ideia de metter na algibeira do roupão duas notas de dez tostões que consolariam os pequenos. Mas, deante da gaveta, recuou, vexado. Que brutalidade, compensar com dinheiro creancinhas a quem elle arrancára o pae, algemado, para o trancar n'uma enxovia!
Depois do banho e do chocolate, ás dez horas, consolado e quentinho dentro do roupão de velludo, rompi pelo quarto do meu Principe, de braços abertos e sedentos: Oh Jacintho! Oh viajante!... Quando nos estreitamos, fartamente, eu recuei para lhe contemplar a face e n'ella a alma.
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