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Atualizado: 23 de julho de 2025
Primeiro que tudo respondeu D. Thereza desejo a felicidade e venturas de Rosinha, ainda que me ha-de custar muito a separar-me d'ella: porém, se fôr sua vontade, não me opponho, por que julgo lhe procuraes a sua felicidade; mas ponho por condição, que lhe não prohibireis vir algumas vezes visitar-me. Isso, senhora, é um dever sagrado, que Rosa tem a cumprir.
Desculpai, minha boa senhora, disse a cega, Rosinha é minha neta. Sim, snr.^a D. Thereza, é minha avó, de quem tantas vezes tenho fallado a v. exc.^a e... Então porque não continuas? lhe replicou D. Thereza. A pequena levantou para D. Thereza os seus lindos olhos azues, com uma tal expressão de supplica, que a commoveu. Falla, falla, minha menina. Não tenhas receio.
Foste feliz, Rosinha, em que fossem compradas em teu nome, porque d'outra maneira D. Euzebia tomaria posse d'ellas. Tem resignação, assim como vós, minha boa velhinha; vinde cear, que eu depois vou-vos conduzir ao vosso quarto. Rosa e sua avó ficaram portanto habitando na Gandra.
Ouça, senhora Rosinha, aqui tem o que me succedeu, a mim que lhe estou fallando. Sonhei a noite passada... Primeiro devo dizer-lhe que me doíam as pernas, mas doíam-me como nunca. Olhe, era exactamente nas barrigas das pernas, como uns canitos que me mordessem.
A crise passou, e José Bento n'esse dia apenas teve, como era de costume, um bofetão e um puxão de orelhas, por causa do imperativo laudandum. No dia immediato, as meninas não o viram; mas, no outro, Rosinha viera adiante esperar a sua amiga para colherem rosas do Japão, quando ouviu o som roufenho da voz conhecida de José Bento: Senhora Rosinha, assim é que vmc.e se porta comigo?
Custou-me a pegar outra vez no somno; muito me custou! Abria os olhos, fechava-os, tornava a abril-os, tossia, assoava-me, cuspia, esfregava-me, era um nunca acabar! E depois! Acabei por adormecer, e sonhei que passeava n'um lindo jardim, onde havia um grande tanque, mas grande, grande, como não é possivel, como ás vezes a gente sonha; a tia Rosinha sabe. Sim, sim, e depois tia Godinette?
Desculpai, minha boa senhora, disse a cega, Rosinha é minha neta. Sim, snr.ª D. Thereza, é minha avó, de quem tantas vezes tenho fallado a v. exc.ª e... Então porque não continuas? lhe replicou D. Thereza. A pequena levantou para D. Thereza os seus lindos olhos azues, com uma tal expressão de supplica, que a commoveu. Falla, falla, minha menina. Não tenhas receio.
Aqui anda dente de coelho... Não sei, mas desconfio que ella namora o filho do João Retrozeiro, que me está sempre a lêr por detraz dos vidros. Devéras? Parece-me que sim. A minha Angelica já o desconfiou, e ralhou-lhe. A senhora Rosinha levantou a cabeça, e disse que não dava satisfações a ninguem. Ah! ella disse isso? Ora deixa-me com ella...
Rosa, tiritando com frio, fazia esforços sobrehumanos para poder andar, e cada passo, que a pobre cega dava, era acompanhado d'um suspiro surdo. O vento augmentou, e os flocos de neve, que ao principio eram raros, cahiam em maior abundancia. Rosinha, disse a cega, bem queria andar, mas não posso; deixa-me ficar. Avósinha, eu já avisto a torre da igreja de S. Cosme. Estás bem certa d'isso?
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