United States or Northern Mariana Islands ? Vote for the TOP Country of the Week !


Norberto olhava Rosalia, Rosalia olhava Norberto, grotescamente pasmados. Estranha era para elles a linguagem, o enthusiasmo, a altiveza, as attitudes de Carlota. Queriam contradictal-a com os argumentos triviaes de um casamento rico; mas a migalha de bom senso que tinham ambos, bastava a convencel-os da inutilidade de similhantes razões.

Fui-o seguindo de longe; e, ao chegar á collina d'onde se avista o mirante, vi, primeiro, Carlota debruçada sobre o parapeito da varanda, e, depois, o cavalleiro parado debaixo do mirante. Credo! exclamou D. Rosalia, erguendo-se branca como cêra. E esteve até agora calado com isso! disse Norberto, erguendo-se tambem.

Por morte de Ruy de Moura Manoel, passou a quinta da Ermida para seu filho Rodrigo de Moura Manoel, que tendo casado com D. Rosalia da Silva, filha de Luiz Lobo da Silva, governador e capitão general de Angola morreu sem successão, pelo que os seus bens passaram para suas irmãs. A Ermida pertenceu a D. Maria Maximilianna, casada com Jeronimo de Castilho.

Norberto de Meirelles e sua mulher D. Rosalia Sampayo, ricos proprietarios, moradores, em 1806, na rua das Taipas, da cidade do Porto, viam crescer prodigiosamente os seus cabedaes, e, com elles, uma filha unica, tão encantadora para os paes como a riqueza com que a iam enfeitando para seduzir o mais medrado capitalista da terra. Tolerem-me a singeleza com que se começa a narrativa.

D. Rosalia Sampayo tinha uma irmã freira benedictina, no Porto, senhora muito reformada, muito rezadeira, e havida em conta de predestinada, dentro, e de religiosa illustrada entre as pessoas das suas relações.

D. Rosalia replicou, menos commedida, que queria fóra sua filha, viva ou morta. E n'esta altercação estiveram ella e os capellães, recreando uns e fazendo chorar outros dos circumstantes, até que soror Rufina e outras freiras vieram á grade do côro aquietar a mãe de Carlota, dizendo-lhe que o incommodo fôra um passageiro desmaio. E assim fora, felizmente.

D. Rosalia acabara por prometter, com o seu silencio, vencer a resistencia do marido. Norberto saíra entretanto para o Porto, e fora ao paço do bispo prevenir a magistratura ecclesiastica contra as diligencias de Francisco Salter de Mendonça.

O Belchior, pela sua parte, fizera-se acompanhar da mulher, a D. Rosalia, e da cunhada, a D. Adelia, ambas vermelhuscas e adiposas, a D. Rosalia queixando-se sempre do seu figado e a D. Adelia dos seus flatos. Eram estas as relações mais intimas do Custodio que, usurario e forrêta, detestava reuniões e convivencias que o forçassem a incommodos e despesas.

Vamos para a Foz, com toda a gente, depois de persignados. Encontramo-nos uns com os outros pela rua de Ferreira Borges abaixo: Para a Foz? Pois! Almoçar? E jantar! Mais um copito por minha conta! Mais dous por minha! A D. Rosalia não vem? Foi de vespera; dormiu ! Que soffreguidão! A D. Rosalia não quer perder uma festa! Então é como as esposas ciumentas... Maganão!

Para acudir á vossa impaciencia, dir-vos-hei, em resumo, que obriguei suavemente Carlota a confessar-me que amava Francisco Salter de Mendonça. sabeis quem é. Eu não! disse D. Rosalia. E voltando-se para o marido: E tu? Conheço de vista, respondeu Norberto é um militar, creio eu...

Palavra Do Dia

rivington

Outros Procurando