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Atualizado: 9 de junho de 2025
Fôra na Suzanna do Demi-Monde, papel de prova, cheio de movimento e finura, em que por confronto a Velledo tinha dado um estenderete medonho, e que Alcina fez com distincção surprehendente. Sobre o caso, a critica fez-se ouvir muito acerba contra a Velledo, mau grado as supplicas do brasileiro e de Rogério, a que fosse poupada a grande sacerdotisa.
E dia a dia, como ella lhe escorregava dos braços, como uma cobra, cada vez mais astuciosa, o desejo d'elle parecia congestionar-se d'infrenes ardores, a cada repulsa soffrida. Ia sendo tempo de se pôr á vontade com ella, de se conhecerem de perto Rogério tinha pouco geito para lunatico.
Um historiador coevo, e, posto que estrangeiro, bem informado geralmente ácerca dos successos do nosso paiz, o inglez Rogerio de Hoveden, narra um facto acontecido em Portugal, que, pela analogia que tem com o conto do bispo negro, mostra a origem da fabula.
Depois tão petulante a beber!... A viveza com que molhava a linguinha rutilante no licôr esbraseado, revirando aquelles extraordinarios olhos pretos, humidos, audazes, cheios de ganas secretas, que a salvavam ainda pelo fluido calido em que ardiam, e de grandes que eram lhe faziam a cara pequenina!... Não é tudo, disse-me Rogério uma occasião no Aterro. Beber é mau, mas perdoava-lhe, que diabo!
Antonio Rogerio Gromicho Couceiro. Depois de ter alli fallado com dois Administradores de Bairro, alguns empregados, distinctos militares, e outros patriotas &c. marchou com o Capitão N., dez soldados da municipal de cavallaria, e um patriota paizano, pela rua nova do Almada, calçada dos Clerigos, praça dos Voluntarios da Rainha, Carregal, Torre da Marca em direcção ao quartel do 6.º regimento, com o fim de promover a revolução na povoação, e assegurar-se por si da fidelidade do benemerito corpo de infanteria n.º 6.
Não bebas, muitas vezes lhe dizia Rogério, vendo-a engulir entre chavenas de café e charutos fortes, uma quantidade de calices de cognac. Mas ella sempre gostando. Ora adeus! Até punha fortaleza, voz mais alta, o espirito vivo como um passaro.
De que ceu artistico choveu esta Velledo, a quem dizem tanta coisa em superlativo? Mas tem o ar d'uma maritornes, essa dona, meu filho! Hombros, talvez, não discuto... Mas como artista, é uma tragica de feira. Mulher boa para sophá d'um pernambucano. E concedamos-lhe que encha Alpalhão d'assombro. Mas d'ahi ao talento, que insondavel abysmo vae!... Eis o que eu digo tambem, notou Rogério, picado.
Deves deixar o genero: o teu drama, aqui para nós, era quasi infantil. Rogério, surpreso, nem falava. Que exhuberancia de malandro! pensava elle. Nem admira, continuou Lindôso. Tu, o que ha de mais moderno no estylo ligeiro, de mais elegante, de mais parisiense, cahes agora na monomania de fazer viver sobre a scena os assumptos historicos!? Primeiro, não és um erudito.
Ponhamos a questão nos devidos termos, ia começando o desgraçado. Enfiar seria... mas Rogério agarrou-o pelos fundilhos, ergueu-o do chão vigorosamente, e arrumou com elle para a almofada d'um cocheiro. Nós cá, pronunciou Lindôso dando o braço ao dramaturgo, iremos a pé, ha tempo de sobra. E venha de lá um charuto ao seu amigo, venham de lá dois!
Mas os novos... tornou Rogério afagando na mente o drama que fizera. Entre nós levaria a palma quem soubesse continuar Garrett. Somos um povo sem drama intimo no presente, um povo cuja vida não tem caracteristicos, e onde os temperamentos fallecem d'originalidade. Quadro de natureza morta. Por conseguinte, o nosso theatro terá de viver do passado. E que passado!
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