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Carlos fez-lhe um ligeiro signal de cumprimento e voltou á tarefa, em que parecia occupado. Procedia-se, n'aquelle momento, á primeira lição commercial. José Fortunato não podia comprehender o que via. Manoel Quentino, sentado no leito, tinha no rosto a gravidade do professorado, temperada por certo sorriso de duvida nas boas intenções e na efficacia do estudo do discipulo.

Voltei para junto d'elle. Ajoelhei. Chamei-o. Quiz dar-lhe um beijo: toquei-lhe com os labios na testa. Estava gelada. Dei um grito. Tive horror d'elle. Tive medo do seu rosto livido, das suas mãos geladas! Betty, Betty, fujamos! Consciencia, vontade, raciocinio, pudor, perdi tudo aos pedaços. Tinha medo, sómente medo, um medo trivial, vil! Fujamos! Fujamos! Não sei como saí.

Cantava uma romança francêsa, muito antiga e que estivera em moda, nos seus tempos. A Zina cantou a primor. A voz pura de contralto ia direita ao coração. O lindo rosto, os magnificos olhos, os dedos fusiformes a voltarem as folhas, os bastos e negros cabellos, tão lustrósos, o seio afflante, a sua pessoa féra e linda, toda ella, concorria tudo a enfeitiçar o pobre do gêbo.

Até quasi tem perdido De olhar o livre direito; Vive sempre contrafeito; E entre mil contrarios posto, Mostra alegria no rosto, Sente mil ancias no peito. Busca alegres companhias, Por curar o mal que sente: Entra a ingrata de repente, Despertão-se as­ cinzas frias.

Com o chôro, que ja corria em fio Por o pallido rosto, augmenta as fontes, Que levão ágoa estranha ao claro rio Que os valles vai regando entre altos montes. Com suspiros a quem o ecco pio Responde de apartados horizontes, Os ventos parecia qu'enfreava, Os montes parecia que abalava.

Moral, problemas da alma não existem. «Tu comerás o pão com o suor do teu rosto», é tudo, um evangelho inteiro.

Sabia de cór os nomes dos signatarios do accordão que enforcou os academicos. Não lhe era extranho o feio aspecto d'aquelle homem. Devia ser elle: ouvira em Lisboa dizer que o mais façanhudo dos algozes vivia em Florença, com grande luxo, e segura posse de seus bens na patria. Odiou-o; não poude mais fital-o em rosto.

São estes! a mesma fonte, Ferve alem; naquelle outeiro O mesmo casal alveja; As ramas do verde olmeiro, Dão sombra á modesta igreja Onde tu vinhas resar, Quando o som da Ave-Maria, N'hora meiga do sol posto, De vaga melancolia Toldava teu bello rosto!

Não seria facil a Raul atar as idéas descozidas e interceptadas por silencios; mas o que elle percebeu animou-o a proferir uma expansiva bondade que soou asperamente nos ouvidos da luveira: Se eu não fosse rico, as suas palavras, minha senhora, seriam tambem para mim uma tortura... Não me comprehendeu murmurou ella, abaixando o rosto sobre o engenho das luvas.

Romão Pires, amortalhado na eterna roupeta e n'umas calças côr de pulga, esguio, comprido, e hirto, com um par de oculos de azelha montado no cavallete do interminavel nariz, não desabotoava a seriedade do rosto, nem dava ferias ao enfado chronico senão para sorrir á sua comadre Brizida.

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