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Atualizado: 8 de outubro de 2025
Não que eu tema morrer. Quem morre inteiro? Aquillo que me assusta, o que me aterra é sómente a lembrança de que á terra, tal qual se semeasse fava ou trigo, o bruto do coveiro cantarolando, atirará commigo! Eu, que respiro ao sol da liberdade, fechado n'um segredo humido, immenso, frio, escuro, por toda a eternidade! Preso... amarrado ali!
O seu espirito estava voando para as cidades, onde sómente encontrava ambiente apropriado. Engana-se; vê? Achava-me desterrada alli até, e, desde que voltei, sinto um bem-estar, que me prova que é esta a minha verdadeira patria, que estes são os ares, em que respiro á vontade. Esse bem-estar não tardará que se transforme em fastio. Não, não, não creio.
Respiro desafogadamente, e completo a digestão de uns succulentos pedaços de boi, que triturei sub tegmine fagi. «Se vens assim, melhor fôra que não viesses. Eu queria que me entendesses, como creio que me entendem, ha tres dias, estes rumores da floresta. Escuta!
Elle não entendeu logo; mas, quando reparou que os enfados da mãi coincidiam com as ausencias da filha, achou que era alli de mais e retirou-se. Se fosse homem de luta, tinha saltado a muralha; mas era orgulhoso e fraco. D. Camilla deu graças aos deuses. Houve um trimestre de respiro. Depois appareceram alguns namoricos de uma noite, insectos ephemeros, que não deixaram historia.
A Primavera a Dor. Tu és a mãe, terra; tu a fecundaste, Dôr, e até nós veiu como o murmurio apagado dos seus gritos. Amo-te nos bichos, no sol, na luz, nas pedras; na terra onde mergulho as mãos até as ennegrecer, na agua que m'as banha; no ar que respiro; no sonho; na morte; na desgraça; no que é humilde ou grande não importa.
Redobra, Anjo de paz, as preces tuas, E os Anjos, socios teus, orem comtigo Ante o summo Juiz; alcançai delle Que as imperfeições minhas aniquile No mar immenso das bondades suas: Eia, instai; que o momento se aproxima; Nas perfumadas auras que respiro, No palpitar do coração ancioso, Murmura fausto annuncio: resolvida Foi no arcano eternal, e lá no Empyreo Firmada em estellantes caracteres A suspirada reunião ditosa.
O terceiro e o mais fatal de todos os castigos de Leopoldo cahira sobre o coração do desgraçado em frecha envenenada, que já começava a tolher-lhe as funcções moraes e o vital respiro da sua vida physica: amava o infeliz, sem bem o saber ainda, e amava D. Maria da Gloria! Que terrivel lucta!
Fallou-me do temor de Deus como principio da sabedoria humana. Eu tenho um Deus que não temo, porque o amo e adoro com espontanea devoção, porque o vejo luminoso em todas as minhas creações impalpaveis, porque o respiro e converto em seiva da minha alma, que tanto mais se amplia quanto mais se engolfa na immensidade divina.
Em teu sagrado, perennal Retiro Disponho, ao som de lânguidas querélas, A rosa, o cravo, a túlipa, o suspiro. Medrai no chão de Amor, florinhas béllas... Ah Lilia! Eu gózo o Ceo!... Lilia! Eu respiro Tua alma pura na fragrancia déllas! Pedio-mo Pessôa, que virtuosamente a amava; e a mágoa do assumpto, apurada na tristeza da minha situação, deo hum Soneto, que talvez penhore os corações ternos.
Era-lhe licito escrever a seu marido. N'esse respiro gastava ella as horas do dia e muitas da noite; mas pequena consolação é essa, quando as cartas são como cauterio á chaga, sem o beneficio da cura. Respondia-lhe Filippe, fingindo animo, e inventando lenitivos de paciencia, sendo unicamente sincero nos da esperança. Baldado intento! A saudade e a desesperação recrudesciam.
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