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Atualizado: 5 de maio de 2025


As vidraças multicolores, rutilantes á luz do sol, como se fossem de pedrarias, coando serena claridade pelas grandes superficies irisadas, onde se desenham, envoltos em caprichosa ornamentação, complexas scenas, paisagens, episodios guerreiros ou religiosos, nichos rendilhados com grandes figuras asceticas, produzem effeitos de luz surprehendentes e de extrema belleza esthetica.

A sua ornamentação manifesta, tambem, caracteres diversos, em que predominam perolas, galões entretecidos, rendilhados de folhas phantasticas, graciosos lavores abertos que parecem ornados de pedrarias. Ás vezes, aves e animaes de singulares aspectos, vasos e cestos, completam esta profusa ornamentação, em que foram abandonados e esquecidos o gosto e as proporções classicas.

Aos pés de Deus dorme o vulto Do eterno tentador... N'aquella orgia, Se coubesse Deus, Deus rolaria Aos pés de Satanaz!...» Calou-se de repente e, meio occulto Do capitel nos rendilhados folhos, Ria cada vez mais, piscando os olhos, O fauno, o hereje audaz. Jesus, no entanto, immovel, silencioso, A fronte morta para o chão pendia, Na terrivel postura da agonia A que o forçára a cruz...

Toda ella delineava bellos sonhos aereos, phantasias gentis, castellos d'Hespanha rendilhados de luz, que nada parecia poder destruir. Seria rica e feliz! A sua filhinha teria sempre vestidos brancos, a cinta enlaçada por uma larga fita côr de rosa, e um chapeu pequenino de palha d'arroz, feito na melhor modista.

E ainda hoje continua e affincadamente, desenhando todos os dias, mesmo a fóra dos esboços que fez para os seus quadros. Após isto passou a pintar a oleo, no atelier, e sob a vista e a conceituosa informação de Loureiro, lançou á tela flores que estudou em todas as suas minudencias, sem comtudo fazer dos seus trabalhos, rendilhados e lambidos quadros.

Vêem-se tambem as paredes ornadas com estas arqueaduras fingidas collocadas em ponto muito elevado, subdivididas por delicados pinasios de pedra, tendo o cimo com rendilhados como se executavam nas janellas. Este genero de decoração foi muitas vezes empregado sobre grandes superficies lisas, principalmente no fim do XIV seculo e no seculo seguinte.

Imagine-se uma espaçosa e magnifica nave com o seu santuario, os quadros transparentes das suas vidraças de côres, a abobada aquilhada, as vigas servindo de linhas do madeiramento e guarnições pintadas com decoração simples, mas accusadas com franqueza; a grande ogiva da abside, campas tumulares, tres altares do uso oriental, tribuna, cadeiras do côro em forma de cubiculos com rendilhados, além de duas filas de camas com docel: eis o quadro magestoso que offerecia á vista, na origem, esta soberba sala.

Nas arcadas collocavam nos XIII, XIV e XV seculos, trabalhos rendilhados em cantaria, similhantes aos feitios que se viam nas janellas contemporaneas; e de que temos exemplos nos edificios religiosos da Batalha e de Belem.

O que está em volta de nós é uma coisa muito differente, é a devastação do antigo pela invasão do moderno, é o mosteiro convertido em quartel, em tribunal, em escola, em habitação particular, é o vaso de barro, aqui fendido, ali modernisado, mas todo elle profanado, que contém ainda dentro em si dois lyrios brancos de marmore, que guardam nos seus calices rendilhados o aroma subtil de uma grande paixão antiga.

Sobem, crescem mil sombras pelos muros, D'um bronzeo lampadario á luz distante, Sob as curvas da abobada ondulante Que estampa os arcos no marmoreo chão. O côro é largo e bello. Ali se abriga, D'um capitel nos rendilhados folhos, Um satyro, que ri, piscando os olhos, Lascivo como Pan. Dizer parece á cathedral antiga: «Porque me tens aqui, mostras-te ufana? Pobre igreja catholica-romana!

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