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Atualizado: 10 de setembro de 2025


Com effeito Chomin, que era um dos recoveiros das provincias Vascongadas, entrou no escriptorio, acompanhado d'um menino de doze a treze annos. Não se tinha enganado D. João, suppondo que a pobre creança chegaria gelada. O pobre rapazinho parou á porta do escriptorio, com o chapéu na mão, de cabeça baixa, e mal pôde articular um cumprimento.

Foi levado para casa, perseguido de successivos pontapés. Umas mulheres que passavam, pararam na rua, ao ver a furia do homem, e compadecidas do rapazinho, que, a cada momento se voltava para traz, pedindo perdão com as mãos postas: Perdôe ao rapazinho imploravam ellas segurando o ferragista. Perdôe-lhe por esta vez. sr. José. O ferragista, porém, era implacavel.

Antes mesmo de saber o alphabeto correntemente, o rapazinho, quando o famoso annel se abria, nunca deixava de exclamar: Isto é um C, quer dizer Camilla; isto é um E, quer dizer Eugenio; isto é um F, quer dizer Frederico, e isto é um A, quer dizer Adalberto!

Foi para o espirito preoccupado do rapazinho uma verdadeira consolação; mas esta mesma consolação permittiu-lhe pensar mais em um outro genero de miseria, mais grave que os outros e cem vezes mais ameaçador. O que era? A criança bocejava a cada instante; não era o somno que causava estes bocejos repetidos.

Josephina resignou-se e andou com a sua digna conductora uns duzentos passos n'uma hora; tantas coisas havia para admirar! Apezar de se extasiar vendo isto e aquillo, a boa rapariguinha exclamou: Oh! o que eu desejo vêr, mais do que tudo, são os saltimbancos. E eu tambem, minha pequena. Bem sei eu porque. Está pensando no seu rapazinho? Justamente.

Por um lado pensou que esse homem seria o seu salvador e o faria sahir do subterraneo; por outro lado, via-se á mercê de um estranho que podia ser outro malvado, um ladrão de crianças! Havia momentos em que o rapazinho queria chamar; abria a bôcca para dizer: Senhor marceneiro quer acudir-me se faz favor? Mas, de todas as vezes faltava-lhe a voz como em um sonho máu.

Todos nós nos lembramos do Julio passeando com o filho pela mão, muito ufano d'essa creança de calção e blusa, a quem falava curvando-se, a quem sorria escutando-a. Uma palavra de saudação amavel dita a esse rapazinho, desempenado e de feições miudas, valia mais para Julio Cesar do que o referirmo-nos com louvor ao seu livro mais querido, Os contos ao luar.

Mamã, querida mamã, dizia o rapazinho beijando as queridas mãos de sua mãe, é preciso procural-a no céo para que o papá a conheça e tambem goste d'ella. Sim, meu filho, respondia gravemente a senhora de Valneige, teu pae ha de amal-a. Nem elle nem eu esquecemos nunca o que foi consolador para ti, o que te fez bem.

Lembras-te d'um rapazinho louro, que entrou quando nós iamos sahir do latim, chamado Cordeiro, que andava sempre a lagrimar e a babar-se de saudades da mamã? Não me recordo d'esse rapaz que se babava de saudades... Chamavamos-lhe nós a meiga-giboia. Agora, sim!... Estou vendo-o debaixo do alpendre do padre Lixa a scismar com a lingua de fóra.

Dou-lhe uma esfrega ámanhã. Em elle vendo como a casa está embrulhada, perde logo o furor com que está de a administrar. Sempre lhe hei de fazer uma tal barafunda de papelada, que o rapazinho ha de ir dizer ao papá que não quer saber de contas. Ora deixa estar! Muito me hei de rir.

Palavra Do Dia

vanderwelde

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