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Atualizado: 10 de setembro de 2025
Pouco tempo depois appareceu na aldeia, vindo incognito, o rei, que, perguntando que novas havia, ouvira dizer: Não ha muitos dias nasceu um rapazinho n'um folle, o que indica vir a ser muito feliz, demais que já lhe auguraram casamento com a princeza, quando chegasse aos quatorze annos.
Aqui estou eu a quem, graças a Deus, não falta nada, e no entanto, morro pela minha aldeia... Toribio! accrescentou D. Joanna, chamando pelo creado dos trocadilhos, dize ao rapazinho, que está no gabinete do senhor, que suba. Quem, o rocim-chegado? perguntou o asturiano com um sorriso malicioso.
Dizia ingenuamente: Foi Nosso Senhor sósinho que fez aquella estrella, e como sabe tudo antes, sabia quando a estava fazendo que um pobre rapazinho a veria por uma fresta quando tivesse perdido o seu papá, a sua mamã e toda a gente.
No momento em que a carroça torneava uma sebe, e se ouvia a voz do rapazinho: vá, cavallo! passaram dois individuos desconhecidos que exclamaram estupefactos:
D'estes thesouros participava Adalberto com todas as outras crianças do logar, porque para todos tinha Deus dado aquellas felicidades; mas, do que só aquelle rapazinho gozava, com seus irmãos e sua irmã, era d'uma bonita e grande casa, cujas janellas deitavam para um lindissimo jardim, onde se podiam admirar as mais formosas rosas.
Umas senhoras velhas, dando no segredo dos olhares que os dous se cambiavam com certa finura que o amor astucioso ensina, as taes velhas solteironas foram dizendo á menina que o rapazinho era bello moço e de boa familia; mas a respeito de haveres não tinha nada.
Os paes, a principio, recusaram similhante proposta; mas o desconhecido offereceu-lhes uma grossa maquia em ouro; lembrando-se elles da predicção de que, tendo nascido n'um folle, nada de mau lhe podia acontecer, resolveram acceitar, separando-se do filho. Assim que d'alli saíu, o monarcha metteu o rapazinho n'uma caixa, que amarrou á sella do cavallo e continuou sua derrota.
Viu tambem a especie de cama sobre que tinha passado a noite; era o pó do carvão, misturado, com alguns bocadinhos, resto da provisão que de certo, tinham o costume de pôr n'aquelle canto justamente debaixo da fresta. As mãos do rapazinho estavam todas pretas, cara e cabello deviam estar cobertos d'aquelle pó; devia parecer exactamente um limpa-chaminés.
E de repente, antes que o pequeno olhasse para traz, estirou-se ao comprido no meio do chão. Ai! minha mãe!... exclamou o rapazinho aterrado; porque convém saber que em Hespanha, e com especialidade na Biscaya, não só aos pequenos como tambem aos grandes, o primeiro auxilio que lhes occorre invocar nas maiores afflicções, é sempre o de sua mãe, ainda mesmo que já a tenham no ceu.
O rapazinho disse a sua oração, que não tinha esquecido, e sentiu-se feliz vendo-se de joelhos defronte d'um Christo de marfim semelhante áquelle que via em Valneige no quarto de sua mamã. Deitou-se e dormiu, o que parece incrivel, até ás onze horas da manhã! Respeitaram aquelle somno depois de tão vivas emoções.
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