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Atualizado: 31 de maio de 2025


Das moitas e sebes, calhandras em bandos levantavam-se repentinamente, em voo perpendicular, e cortavam ares fora, chilreantes e alegres, até se perderem de vista por detrás dos arvoredos e cabeços. De cauda em riste e orelhas imóveis, o rafeiro espreitava as ervagens secas, onde algum réptil passasse vagaroso. Busca, Turco! fazia-lhe o Gonçalo que tinha medo

Bem como o bravo lobo carniceiro, Que , que a innocencia de hum cordeiro Não péde entranhas ter para aggravallo, Por isso mesmo quer despedaçallo; Mas se este acha hum rafeiro, que o extingue, Tambem ella achará quem bem te vingue: E no entanto o melhor he esquecella, E se possivel for, nunca mais vella.

Pois tinha eu então ao de mim o rafeiro malhado, e a rafeira branca sua mãe, armados os pescoços ambos, que nunca me achei com êles, em lugar tam ermo nem em noite tam trabalhosa, que não estivesse seguro como na metade do dia; mas então pouco aproveitavam êles a mim, que bradava a coitada da vaca, e bramia tam doridamente que, em breve espaço, ajuntou quanto gado tinha, que estava, á la , a um bom pedaço d'ali.

Estamos sós. Deixa-me falar á vontade. Era como exigias que te falasse quando sophismavas o amor commigo. Não é o anão, o rafeiro quem fala.

No alto d'este oiteiro, d'onde se avista o mar, o ceo, a terra, poria uma capella, e um San-Mamede co'o rosto de um menino, e o rir de um Anjo; nas mãos o cajadito, o alforge ao lado, e o seu rafeiro ao todo soberbo co'a colleira escarlate, e todo amigo a lamber o seu Santo.

Ora perto vivia uma galante rosa, Etherea, virginal, Que tinha um lindo collo, amava, era nervosa E a quem fazia mal, Aquelle uivar sinistro; a ponto de em desmaios Pender a fronte ao chão! Saíram pois á rua impavidos lacaios E foram dar no cão. Ha no mundo um rafeiro, um velho cão esfaimado, O povo soffredor, Que ás vezes vae ganir, com fome, o seu bocado Ás portas d'um senhor.

E humilde como um rafeiro ou como um trapo, numa prostração de louco embriagado, dir-se-ia que o cérebro deixara de funcionar nesse infeliz como relógio subitamente parado, marcando um momento fatal! e que tudo quanto ele sentia, e que tudo, oh Deus! quanto ele gozava! era essa impressão aniquiladora do Nada, que o fundia na treva circundante, com ela identificando-o, irmanando-o, confundindo-o, e tanto e tão intimamente, que ele próprio nela se sentia diluído, e no silêncio...

Ao passarem por uma aldeia, viram um cão perseguido pelos rapazes da eschola, que lhe tinham atado ao rabo uma chocolateira velha. O pobre animal correu para João que o acariciou, e o jumento poz-se a ornear de tal maneira, que os rapazes com o medo deitaram todos a fugir. «Obrigado, disse o rafeiro a João. Se para alguma cousa te for prestavel, aqui me tens ás tuas ordens. Aonde vaes tu

Portugal he nome inteiro, Nome de macho, se queres: Os outros Reinos mulheres, Como ferro sem azeiro; E senão olha primeiro, Portugal tem a fronteira, Todos mudão a carreira Com medo do seu rafeiro. Portugal tem a bandeira Com cinco Quinas no meio, E segundo vejo, e creio, Este he a cabecêira, E porá sua cimeira, Que em Calvario lhe foi dada, E será Rei de manada Que vem de longa carreira.

GALASIO. Isso não: has d'ouvir para julgar Qual de nós melhor canta e melhor sente. DELIO. Eu ja não cantarei, sem apostar. Aposto o meu rafeiro, que Valente Se chama, e com razão; que o lobo affasta, Se não cantar mais branda e docemente. GALASIO. Hum cervo manso aposto. DELIO. Isso não basta: Põe mais hum par da cabras. GALASIO. Deos me guarde; Porque, Delio, este gado he da madrasta.

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