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Atualizado: 22 de junho de 2025
Os seus principaes companheiros eram Nicolau Coquet Pinto de Queiroz que foi depois empregado da camara municipal, e talvez já não viva, e Antonio Joaquim Carneiro Homem que foi acabar a vida em Moçambique, provido no mais reles emprego da provincia em recompensa de varias feridas recebidas no cerco e de ter gasto na defeza da liberdade toda a sua fazenda.
Catulle Mendès dá-lhe outra origem, mas a real é a que deixamos indicada: estas coisas vêem-se melhor de longe do que de perto. Já ha muito publicavamos em Coimbra a Folha, quando Eça de Queiroz, enthusiasmado, nos assignalou o novo periodico, incitando-nos a implantar entre nós a que elle chamava poesia do futuro.
Eça de Queiroz: o supremo Eça, o glorioso, o quasi divino Eça o Maior aquelle que mais venenos propinou nas particulas eucharisticas dos seus romances e dos demais escriptos! Eça, a esboçar uma obra de rehabilitação moral, Eça conservador, catholico ou, como tal, recebendo os sacramentos antes de deixar este mundo...
Eça de Queiroz ha na parte descriptiva dois ou tres pormenores que não quereriamos eliminados com quanto isso fosse possivel sem quebra da verdade mas que nos parece poderem ser referidos de um modo não dizemos mais pudico dizemos mais artistico. Ha em todos os grandes romancistas modernos, desde Balzac até o sr.
Quando o CRIME DO PADRE AMARO e o PRIMO BAZILIO de Eça de Queiroz estalaram como gritos de guerra nos dominios das lettras portuguezas, fez-se á volta do recem-chegado um clamor de admiração, que, para ser justo, só precisava de ser consciente. Quem isto escreve applaudiu e deu a razão do applauso. O romancista felicitou o critico pela comprehensão do trabalho e dos intuitos.
O drama agradou, e o desempenho foi bom por parte dos actores Taborda, Izidoro, Queiroz, Emilia Adelaide e Rosa: pelos outros apenas supportavel. Quanto ao merecimento do drama, consignemos de passagem que não satisfez a critica litteraria senão por ser um reflexo, ainda que pallido, do romance de Julio Diniz.
Ora o que julgamos notar, por duas ou tres vezes como acima dissemos, na obra tão profundamente casta do sr. Eça de Queiroz é que os seus instrumentos anatomicos, tão bem acerados e tão finos, teem os cabos demasiadamente curtos. A dissecção permitta o nosso amigo que lh'o observemos tem tambem as suas leis de conveniencia e de elegancia.
Dir-se-ia no futuro: isso é um detalhe, como outrora se disse: penso, logo existo, como hoje se diz: o homem é uma ponte p'ró Sôbrehumano. Se Eça de Queiroz fôsse ainda vivo, eu que nunca o conheci, havia de apresentar-lhe a Suze, e juro, juro, que a acharia bem mais subtil, bem mais complexa e humanamente fascinante, que o seu extraordinário figurino Carlos Fradique, dandy e epistológrafo.
Mas, ha para mim, entre todos os trabalhos expostos, um, que é dos mais extraordinarios a caricatura psychologica do grande morto Eça de Queiroz! Fulgurantissima de genio. Vemos n'ella, n'aquelle bronze, atravez da esgrouviada figura do romancista que nos assesta o monoculo n'uma persistente meticulosidade de observador a sua alma analysta, com um quê de sarcastico, como sorrindo-se interiormente de toda esta nossa sociedade, que elle olha atravez da sua impertinente lente.
Os Contos compreendem todos os escritos dêste género que Eça de Queiroz nos deixou, a partir das Singularidades duma rapariga loura. Os seus primitivos escritos na Revolução e na Gazeta de Portugal, obra mixta de fantasia e de crítica, seguir-se hão a êste em outro volume, já no prelo, e a que uma feliz indicação do snr.
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