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Ja descobrem aquelle, este navio Os qu'estão do mais alto atalaiando: Ás armas veloz corre o bruto povo, Por de novo as tingir no sangue novo. Ja nu todas as virgens offrecião O delicado collo, o tenro peito: Era para caber quantas cahião, Todo largo lugar lugar estreito. Do puro sangue os rios que corrião, Outro vermelho mar ja tinhão feito.

Aquelle deixo, a quem do somno esperta O grão favor do Rei que serve e adora, E se mantẽe dest'aura falsa e incerta, Que de corações tantos he senhora. Deixo aquelles qu'estão co'a boca aberta Por s'encher de thesouros de hora em hora, Doentes desta falsa hydropesia, Que quanto mais alcança, mais queria.

Porque aquelles qu'estão na noite escura Não sentirião tanto o triste abisso, Se ignorassem o bem do Paraisso. Canção, não mais; que ja não sei que diga: Mas, porque a dor me seja menos forte, Diga o pregão a causa desta morte. Ja a roxa manhãa clara As portas do Oriente vinha abrindo; Os montes descobrindo A negra escuridão da luz avara.

Deixae-o vós doudejar. Se meu pae, ou meu irmão, O vierem a aventar, Não ha elle de folgar. Deos meterá nisso a mão. Ora hi polas almofadas, Que quero hum pouco lavrar; Por ter em que me occupar; Qu'em cousas tão mal olhadas Não se ha o tempo de gastar. Que cousa somos mulheres! Como somos perigosas! E mais estas tão viçosas Qu'estão á boca que queres E adoecem de mimosas!

Pois eu não vejo a Cincero, Isso verão meus olhos. Chorando queres morrer? Mais quero viver chorando. Tu não vês que vás cegando? Se cego, como hei de ver? Põe na vista outros antolhos. Não posso, nem menos quero. Outra para outro Cincero, Antes não quero ter olhos. Mote. Olhos, em qu'estão mil flores, E com tanta graça olhais, Que parece que os Amores Morão onde vós morais. Volta.

Porque não t'abrandava Est'amor, que me tu tão mal pagaste? Mas pois ja me deixaste Co'a esperança de ti toda perdida, Perca, quem te perdeo, tambem a vida. Ja agora em branda cera Os montes são tornados e os penedos; E os rios, qu'estão quedos, Sentírão meus suspiros, minhas queixas. Tu , cruel, me deixas, Qu'es mais, que montes e penedos, dura, E fugitiva mais qu'a fonte pura.

Os jardins da famosa Babel, tão nomeados, Por maravilha o mundo não levante, Inda que com gloriosa Voz, qu'estão pendurados Do instavel ar, a fama antigua cante: Nem haja quem s'espante Dos famosos d'Alcino; Nem as mais doutas pennas Cantem os de Mecenas, Cultor de todo engenho peregrino; Mas onde quer que vôe, De ti falle a Fama, e te pregôe.

Palavra Do Dia

lodam

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