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Atualizado: 10 de junho de 2025


Que torvo olhar! que gesto de demente! E eu disse-lhe: «Que buscas, impudente, Loba faminta, pelo mundo erranteEu não busco o teu corpo... Era um tropheu Glorioso demais... Busco a tua alma Respondi-lhe: «A minha alma morreuTu que não crês, nem amas, nem esperas, Espirito de eterna negação, Teu halito gelou-me o coração E destroçou-me da alma as primaveras...

O que não seria elle, o egresso João de Queiroz, aos vinte e tres annos, ao sahir do convento, a desbordar exuberancias de vida represada, a desforrar-se da violencia com que lhe desfolharam, como improprias do homem immolado, as flôres de seis primaveras!

Uma mulher, como eu seria se o fosse, deve fazer muito por que o corpo se não sinta das enfermidades da alma. A alma tem muitas primaveras, e por mais envelhecida que esteja não se . O corpo tem uma, e essa está sujeita á maldita perfeição das lentes que lhe não deixam uma ruga precursora de decadencia sem demorada analyse. Eu, se fosse mulher, tinha enviado para Rilhafolles muitos poetas!

N'outra casa é uma fresca e loura creaturinha de desoito primaveras, puro lyrio domestico, que faz a leitura do Times a um velho tio general, tolhido de gotta, reliquia veneranda das guerras peninsulares; o velho escuta, pouco attento á politica do dia que detesta, mas muito ao encanto d'aquella voz d'oiro ao seu lado; de repente, porém, o pobre anjo gagueja, pára, faz-se da côr d'uma rosa, treme, a sua vergonha é tal que lhe saltam as lagrimas dos olhos, e foge, deixando o immundo Times nas mãos do general assombrado: ou então, caso peior, a doce rapariga, na sua candura de flôr d'estufa, não comprehende, imagina que aquillo é politica, continua a ler com a sua voz d'oiro, e o veneravel tio ouve de repente sahir dos labios de botão de rosa, feitos para murmurar o que ha de mais casto na musica de Weber, um enxurro torpe de babugens lubricas.

De um lustro que a houveram, ¡quantos lustros lhe volveram saudade! Em viço de annos, e mais bella que as flores todas juntas das dezassete suas primaveras, qual fugaz sonho de manhan de estio, foi-se, e não voltou mais, Deus sabe aonde. Murcharam festas; esmorecem danças; os banquetes, diffusos pela noite, não veem despertar ternura e risos.

Os troncos, nas Primaveras, Brotão em flores viçosos; Nos Invernos escabrosos Largão as folhas no chão. Muda-se a sorte dos troncos; a minha sorte não? Aos brutos, Marilia, cortão Armadas redes os passos; Rompem depois os seus laços, Fogem da dura prisão. Muda-se a sorte dos brutos; a minha sorte não?

Palavra Do Dia

arreiaõ

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