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Atualizado: 1 de novembro de 2025


O certo era que dias após haverem enterrado no velho cemiterio, a filha que ao rico homem restava da esposa legitima, entrara o marido em casa com um pequenito pela mão, fôra junto da esposa mortificada de prantos, e sem palavra tinha-lhe deposto no regaço aquella encantadora miniatura de Carlinhos pequeno, a mais fresca e divina que era possivel sonhar.

Agora sabem o porquê d'aquelles prantos, e digam-me se ella não tinha rasão, amante cinco annos, cinco annos embalada pela esperança de cada noite, ditosa pela realidade querida de cada dia, afeita áquelles olhos negros, áquelles cabellos louros, áquella melodia de palavras, que pareciam cantadas a um arpejo de anjos! Nunca ninguem chorou com mais amargura intima, penso eu!

Pois, afóra isto, tendes ainda outro mal: que correis risco de se saberem vossos prantos, e, como êles sejam tomados em tempo de bodas, não se poderá deixar de suspeitar d'eles mal.

Francisco Brandão diz que tal costume se acabou no tempo de D. João I; mas engana-se manifestamente, porque nos nossos chronistas se acham memorias de similhantes prantos em epochas mui posteriores, e diz Gil Vicente. Prantos fazem em Lisboa Dia de Sancta Luzia Por elrei D. Manoel Que se finou neste dia.

O esmaiado semblante de seu filho a mãi beijou, e desatou-se em prantos, e em lamentos tão tristes, que lembravam os da mãi do novilho, a que furtassem a estremecida prole: Yaginadatta, dizia ella, não me queres tanto como á propria existencia? filho augusto, porque não falas tu, quando te partes para essa viagem que é tão longa? Beija-me e partirás em me abraçando!

As prohibições da camara relativamente aos prantos pelos mortos, alludem ao carpirem-se e arrepellarem-se sobre o cadaver e por elle, depois d'enterrado, certas mulheres, que d'isso viviam chamadas carpideiras ou pranteadeiras, e na falta d'estas os parentes mais proximos. Fr.

Quando o caso o requeria, Pedro Lavareda, o valetudinario sadio, convertia-se n'uma cascata de prantos. Tinha as glandulas lacrimaes devassas e chorava como um crocodilo. Ai dos innocentes que se deixavam orvalhar e amolecer por elle!... Ficavam quasi sempre sem camisa. No meio d'aquelle rosto afiado erguia-se um promontorio immenso.

Quando voltava então, os prantos da alegria Tornavam-os boçaes, e o pão era uma orgia! A mulher tinha um rir alegre e natural, E elle magro e faminto, exhausto, machinal, Chorava como um pae; tinha olvidado o inferno, A misería, a desgraça; era boçal e terno; Tinha um ar virtuoso e angelico; os pequenos Cansados de soffrer a fome, o frio, ao menos Sabiam comer bem! Eram emfim felizes!

Porem, de noute no silencio fundo, a lagrima impassivel fixa, dura, recordava-lhe os prantos que no mundo fizera derramar a sua usura. E n'um estar immovel e profundo, como um espectro d'uma sina escura, todos choravam, n'este pesadello, inconsolaveis lagrimas de gelo!

Quantas vezes sonhamos, ainda crianças, com aquelle novo mundo ideal e angelico, com aquella visão dulcissima, enlevo de amantes, com aquelle rodopio vertiginoso e inebriante!... Um baile!... Mixto de ideas e sentimentos oppostos! Sorrisos e prantos! suspiros e lagrimas! amor e saudade! lyrios e goivos!... Um baile!...

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