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Atualizado: 2 de junho de 2025
Reverdecei, costumes do bom tempo, quando o Rei, o pastor, o chefe, a virgem, tinham sob um ceo livre a sepultura. A Morte, menos barbara do que hoje, com avarenta mão não ferrolhava sob um tecto pezado, entre altos muros, as prezas, cá de fóra em vão pedidas. Não era um templo um cárcere de mortos. Dormiam mollemente em terra franca, em jardins frescos, em copadas selvas.
Outros bens mais duradouros Não são á tua alma esquivos, Bens que nos annos vindouros Valem mais que huns olhos vivos, Que huns soltos cabellos louros. A destruir a belleza A curva velhice corre: Nada conserva firmeza; Só a virtude não morre: Vence as leis da Natureza. Tu, que prezas a verdade; Que tratas falsos sujeitos Só com a côr de amizade, E para os sinceros peitos Mostras ter sinceridade;
Pois se de desprezar te prezas muito, Ja pretendes do mundo fama e fruito. Deixo agora Reis grandes, cujo estudo He fartar esta sêde cubiçosa De querer dominar e mandar tudo, Com fama larga e pompa sumptuosa. Deixo aquelles que tomão por escudo De seus vicios e vida vergonhosa A nobreza de seus antecessores, E não cuidão de si que são peores.
Ruy Vaz vae por sua conta a Bengala ás prezas; e dois navios, mandados expressamente de Lisboa á India com instrucções e cartas, para decidir o pleito entre Pero de Mascarenhas e Lopo Vaz, fogem para Madagascar ás prezas, e ahi se perdem.
Vede Nimphas que engenhos de ſenhores O voſſo Tejo cria valeroſos, Que aſsi ſabem prezas com tais fauores A quem os faz cantando glorioſos: Que exemplos a futuros eſcriptores, Pera eſpertar engenhos curioſos, Pera porem as couſas em memoria, Que merecerem ter eterna gloria.
Eu qu'este engano entendi, Disse-lhe: Qu'escreverei? Respondeo, dizendo assi: Altos effeitos de mi. E daquella a quem te dei. E ja que te manifesto Todas minhas estranhezas, Escreve, pois que te prézas, Milagres d'hum claro gesto, E de quem o vio, tristezas. Ah Senhora, em quem se apura A fé de meu pensamento! Escutae e estae a tento, Que com vossa formosura Iguala Amor meu tormento.
O seu pensamento tinha a tenacidade da mola, e não a rigeza do bronze nem o peso do chumbo. Vivia dentro do seu Portugal como um javardo no seu refoio: assaltado, investia, despedaçando tudo com as fortes prezas. Perseguido, fugia. Não tinha a nobreza do leão, nem a astucia ferina do tigre: possuia apenas a tenacidade brava e bronca do javali.
Esperavam, porém, muito da tropa de elephantes, que eram quinhentos com as prezas limadas e o pé triturador, com que haviam de fazer em pastas humidas de sangue a phalange portugueza. As balas dos mosquetes nada podiam contra a couraça da sua pelle, e esmagando com o peso, despedaçando com as prezas, acabariam a obra começada pelos besteiros e fundibularios de cima das torres.
Deixar dizer que a eternidade é que apavora e refrêa o peccador. O peccador não sabe o que seja a eternidade; porque é impossivel absolutamente formar-se uma clara idêa do que seja isso. Se recuamos perante nós um pouco que seja as balisas do tempo, a nossa imaginação e razão se perdem; e cahimos nas prezas das mesmas angustias que sentiriamos, se vissemos a verdadeira eternidade.
Entretanto, o doutor João Ferreira propalava a minha cura da perigosa opilação como a mais rara e inesperada da sua clinica, mediante o ferro e o vinho quinado. Tinha-me arrancado das prêzas da morte, dizia-se; e a minha engomadeira, uma devota velhinha, asseverava que fôra o martyr S. Torquato de Guimarães que a obsequiára mais uma vez, curando-me.
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