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Atualizado: 31 de maio de 2025
Na primeira, como de justiça, e em attenção ao sexo, tudo se passa entre a familia, de paredes a dentro; e o profano nada logra devassar dos jubilos d'aquellas presumidas, vestidinhas com mil esmeros e attenções, em extasis em frente do altar que se arma em casa em honra d'ellas, aonde se dispõe, além de coisas santas, a collecção de bonecas e brinquedos, a serie em miniatura do espelho, da caixa de costura, do brazeiro, das chavenas, da chaleira, de tudo mais onde mais tarde os seus dedos mimosos poisarão, no placido exercicio dos seus deveres de esposa e mãe por sua vez.
Com os cabellos eriçados, a lividez nas faces, o olhar scintillante, as mãos nervosas, os punhos sempre cerrados, lá se ia o pobre doido, o desgraçado moço para quem a fortuna fôra um sonho fallaz de alguns momentos apenas a conversar com as arvores, que tanta vez lhe ouviram seus queixumes de amor, a ralhar com o placido regato, que o atormentava ferozmente, a rir-se, emfim, de si mesmo, da descompostura do seu trajo, das suas palavras!...
Deu maior volume á voz e com o seu placido gesto exprimiu-se ainda: Não encareço as vossas virtudes nem culpo os vossos vicios, monarcha Dom João; mas sempre vos imputarei a responsabilidade dos tremendos crimes que se commettem na vossa côrte... Crimes na minha côrte! bradou o monarcha portuguez ao erguer-se da cadeira como impellido por uma secreta mola.
Negro, esteril rochedo, que contrastas, Na mudez tua, o placido sussurro Das arvores do valle, que vecejam Ricas d'encantos, co' a estação propicia; Suavissimo aroma, que, manando Das variegadas flores, derramadas Na sinuosa encosta da montanha, Do altar da solidão subindo aos ares,
Se eu podesse viver... como teus dias Cercaria de amor suave e puro! Como te fôra placido o presente; Quanto risonho o aspecto do futuro! Porém, medonho espectro ante meus olhos, Como sombra infernal perpetuo ondeia, Bradando-me que vai partir-se o fio Com que da minha vida se urde a teia. Entregue á seducção em quanto eu durmo, No turbilhão do mundo hei-de deixar-te!
Cartas de Camillo Castello Branco a Joaquim de Araujo. Entre os meus papeis, encontro mais a seguinte missiva de Camillo, bastante curiosa para a historia do n.º 189: Meu amigo: A tarefa de escrever o Perfil do Marquez de P. em 20 dias deixou-me o cerebro em lama. Vou ver se os ares de Braga e a ausencia de livros me restauram. Anna Placido vae ler os seus versos.
Como o Douro me pareceu differente d'aquelle extenso e caudaloso rio nosso conhecido, meu e seu, quasi sempre placido, povoado de barcos, animado de cantares, marginado de casinhas e campanarios que de longe a longe se penduram das fragas, n'uma palavra, accidentado de tons variados e por mais d'uma vez festivos! Ordinariamente, quando se viaja, tem-se saude.
A meiga voz dos zephyros, do rio Naõ te convida o somno: Só de já fatigada Na luta de amargosos pensamentos, Cerras, misera, os olhos; Maõ naõ ha para ti, para os Amantes Somno plácido, e mudo; Naõ dorme a fantasia, Amor naõ dorme: Ou gratas illusões, ou negros sonhos Assomando na idéa, espertaõ, rompem O silencio da Morte. Ah! Que fausta Visaõ de Ignez se apossa!
E deste infortunio e da humanidade, com que foi recebido e agasalhado por aquelles povos, se lembra elle no Canto X, Est. 128, onde diz, fallando do rio Mecom: Este receberá placido e brando No seu regaço os Cantos, que molhados Vem do naufragio triste e miserando, Dos procellosos baixos escapados, Das fomes, dos perigos grandes, quando Será o injusto mando executado Naquelle, cuja lyra sonorosa Será mais affamada, que ditosa.
Admirado sejas tu, que estendias os braços ciliciados para abarcares a nuvem collossal da escuridão e do silencio contra o seio desoffegado e placido, como se lhe quizesses dizer, a essa grande massa feita de trevas e de mysterios: «Tu, que és a eternidade, a morte, o repouso, ouve bem as compassadas palpitações do meu coração tranquillo.
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