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Atualizado: 2 de junho de 2025
Tornaram a chamar por Ebla; o grande ruido das ruas e da multidão nada deixava perceber. Chamou por Ebla com uma afflicção de morte; viram a porta aberta; multidão de gente que tripudiava, lançando fogo ás casas. O velho pae parecia um leão ferido. A maldição d'esta raça caiu inteira sobre mim. Perdi tudo ao levarem-me essa filha. A minha condemnação, a minha morte para salval-a.
Ha pessoas que, comquanto nascidas em Lisboa, não se orientam facilmente no Bairro Alto, assim como tambem não são capazes de sair, sem que as dirijam, do labirintho do Bairro d'Alfama. Tive a audacia de querer aprender, por mim mesmo, o caminho do Diario de Noticias, e não me ficou barata essa audacia. Perdi tempo e passos. Mas sustentei heroicamente o meu capricho: não fiz uma pergunta sequer.
O sol na marcha luminosa vôa Lançando á terra magestoso olhar; Passa cantando quem o ar povôa E a praia abraça venturoso o mar. No bosque o vento dôce canto entôa, Ouvem-se em côro as multidões cantar; Que a um só triste o coração lhe dôa, Que eu seja o unico a soffrer, chorar... Por ti, saudade... de quem vai tão perto E a quem dos olhos e das mãos perdi N'este tão ermo lugubre deserto!
Criança disse o fidalgo com uma brandura que havia muito tempo ninguem conhecêra n'elle que tens tu com as paixões áridas das nossas almas de homens? Os entes como tu e como aquelle que eu perdi, nasceram para as dissipar e não para soffrel-as.
Escreve ao tio Fernão d'este theor: «Perdi-me, perdi o que trouxe de Portugal, estou pobre. Eis-me mais castigado que o padecente dos pardieiros das Taipas. Elle refugiou-se aos quarenta annos, ainda rico do mundo.
Depois, tive que apertar-lhe a mão, mas ao tocar na frieza placida desse corpo que vinha morrendo aos poucos, não sei que onda de sangue me subiu ardente do coração confrangido, que perdi a compreensão nitida das coisas e fugi desastradamente, empurrando todos, sentindo atraz de mim mãos de moribundos agarrarem-me nas costas, leves mãos feitas de sombra que não tinham força já para segurar-me...
Resta-me ainda uma sombra de vaidade... Custa-me que vossa excellencia fique fazendo de mim uma ideia injusta. Não sou absolutamente estupido: sou infeliz. Perdi o dom da palavra, e só sei fallar em lagrimas, ou com a minha consciencia, na solidão. Perdôe-me vossa excellencia este intempestivo desafogo. E retirou-se, sem dar tempo a um monossyllabo.
Não senti, senão já tarde, a necessidade de respirar: um desfallecimento apoderou-se de mim, era a asphyxia: perdi os sentidos, mas não sem perceber que estava sendo impetuosamente impellido para o fundo.
O projecto passou, graças á minha teimosia, e hoje, 12 de novembro de 1889, posso avaliar por dados estatisticos, hoje mesmo publicados n'um jornal, que não perdi o meu tempo.
«Minhas penas não são minhas, Que aos mortos morre o penar: Mas a vida que eu perdi Em vós podia incontrar. «Minhas penas não são minhas, Senão vossas, mal pezar! Que uma rainha christan Feita moira vim achar...» «Romeiro não tomeis coita Por quem se não quer coitar: Do que fui ja me não lembro, O que sou não me é dezar.
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