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D'isto a prova mais insinuante que o douto prégador desfechou dos labios inspirados está no seguinte argumento: «Todos, ou quasi todos os annos vão muitos de vós ao patibulo, e sendo diante dos nossos olhos pasto á voracidade do fogo, nunca se viu em algum de vós algum prodigio. Que é isto? Assim deixa Deus a verdade escurecida e humilhada?... Agora o fogo vos não tem respeito?

O juiz, habituado a subjugar a voz da consciencia, a vêr na lei a razão suprema, usado ao tracto e aspecto hediondo da culpa, familiarisado com a imagem do patíbulo escreverá, sem tremer, a sentença da condemnação.

Contava-se que, emquanto na forca e nas fogueiras de 1817 estrebuchavam os amigos da liberdade, entre os quaes avultava a nobre e alta figura de Gomes Freire, elle tomara com a consciencia o compromisso de realizar o sonho das victimas ou de as seguir no patibulo. Lisboa adorava-o.

Elrei lançou um rapido volver d'olhos para onde Leonor Telles tinha o braço estendido, mas recuou horrorisado. O vulto que negrejava no meio do terreiro, era o patibulo popular e peão: era a forca, tétrica, temerosa, maldicta! "Leonor, Leonor! disse elrei com um som de voz cavo e debil porque vens tu misturar pensamentos de sangue com pensamentos d'amor?

Tomara-se de enthusiasmo pelo levante de 1817, e a não ser o berço da revolta, nenhuma mais que ella soffreu as consequencias da loucura pernambucana na hora da expiação imposta pelo vencedor. Se sete patriotas do territorio revolto morreram então no patibulo, a forca estrangulou cinco sonhadores parahybanos entre os quaes José Peregrino de Carvalho com vinte annos apenas.

Cito a obra, para tornar mais veridica a citação: «Mas o patibulo de Belem, a alçada do Porto, a fogueira de Malagrida, o supplicio atroz de João Baptista Pelle, clamam alto contra o marquez de PombalEis aqui a applicação da anecdota de Bocage. Ella explica, a meu ver, eloquentemente, o que se está passando n'este momento com relação ao marquez de Pombal.

Impotente para vencer a sociedade que lhe não restituia o seu ouro, o desesperado, aborrecendo a morte tanto como a vida, crava-se um punhal, que nem elle sabe se o vinga dos homens, se o deita no tumulo, se o sacrifica á justiça de Deus. O atheu pensára longas horas antes de erguer-se o patibulo; mas, nos seus ultimos instantes, não era philosopho: era um algoz.

Confessou-se no começo da escada. Depois subiu com agitação os degraus do patibulo.

Um primoroso Luiz XIV a cavallo era do famigerado Lebrun. A marqueza de Tavora, D. Leonor, justiçada no patibulo em 1759, foi a mais formosa fidalga das côrtes de D. João V e D. José I. Morreu aos cincoenta e nove annos. Subiu intrepida ao cadafalso. Parecia inflexivel ao espectaculo do cutelo. Nem uma lagrima, nem um gemido supplicante!

Uma das monstruosidades do passado, e ainda com predominio no presente, é a escravidão da conciencia. Horror e vergonha da Humanidade, foi Meza Censoria, depois de ser cátedra e pulpito, fogueira e pôtro, fôrca e anátema. Julgou sempre sem autoridade de juís, porque foi sempre verdugo. Nunca pôde ser lei pura, porque foi sempre suplicio e ignominia, patibulo.

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