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E em quanto Luiz pensava n'isto e na sua Magdalena, ia a lua caminhando pelos páramos do azul sem fim, namorando a formosa filha do cabinda, que a olhava melancholica nas saudades do primeiro amor, e reflectindo as suas mil agulhas de prata reluzentes nas aguas murmuradoras das cachoeiras da floresta, e no espelho do vasto Guanabára.

Para dar de beber ás egoas parámos n'uma linda fonte que um cedro assombreava. E o douto Topsius, arranjando um loro, admirava-se de não termos encontrado a caravana que vem de Galilêa celebrar a Paschoa a Jerusalem quando soou, adiante, na estrada, um rumor lento d'armas em marcha... E eu vi, assombrado, apparecerem soldados romanos, d'esses que tantas vezes amaldiçoára em estampas da Paixão!

Ella fugiu; encolheu-se toda a um canto, a tremer; e deixando cahir a cabeça entre as mãos começou a chorar, longamente. Olha que massada! gritei, embaçado. E agarrei o capacete, abalei, esgaçando quasi no meu furor o pano preto franjado d'ouro. Parámos n'uma cella ladrilhada onde cheirava mal.

Penetramos emfim na ultima, a mais vasta, rasgada por seis janellas, mobilada com um armario e com uma enxerga parda e curta estirada a um canto: e junto d'ella paramos, e sobre ella depuzemos tristemente o que nos restava de vinte e trez malas o meu paletot alvadio, a bengala de Jacintho, e o Jornal do Commercio que nos era commum.

Que vontade fazia aquella gentil galera de ir ter um mundo na vastidão do oceano, e não vêr mais que ella e ceo, e um ente amado, debaixo das estrellas a espelharem-se nos paramos azues das aguas! Como alli o coração, golpeado na terra, se iria contente, se d'estes abysmos levasse ainda a salvo o condão da poesia que faz sahir mundos sobre mundos dos abysmos do mar!

Ás 11 horas começou uma chuva forte que moderou ás 2; seguímos então, mas logo ás 4 parámos, por termos encontrado uma lagôa cheia de

Oh! depois vi claramente, Que de teu rosto innocente Partira o raio de luz, Tão suave e tão sereno, Como esse que nas pupillas, Azuladas e tranquillas Do anjo da nossa infancia Melancolico reluz! Parámos naquella estancia, Dize, lembras-te, Luiza, Como vinha fresca a brisa, E que suave fragrancia Rescendia a viração?

No fim do capitulo precedente parámos á porta de uma estalagem: que estalagem deve ser ésta, hoje no anno de 1843, ás barbas de Victor Hugo, com o Doutor Fausto a trotar na cabeça da gente, com os Mysterios de Paris nas mãos de todo o mundo?

Mas de subito, meu Deus! esse alguem Que me elevara aos paramos do amor; Quem me ajudara a crel-o no primôr Da verdade, e guiava o norte meu, Que devia subir até ao ceu... Corta, derruba, as azas d'este alar, E obriga-me a cahir, faz-me tombar No grande turbilhão da tempestade, Na hecatombe e na mór fatalidade!

Depois havia outro, mais largo. E assim durante horas. Estavamos n'um labyrintho de rocha viva. Para que tivessem servido outr'ora estas innumeraveis passagens subterraneas, não sei dizer mas tinham a apparencia de galerias de mina. Finalmente parámos, esfalfados, com a esperança meia perdida. Comemos os restos das provisões, bebemos os derradeiros goles d'agua.

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