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Atualizado: 25 de junho de 2025


Ali, num canto isolado, parou, mais por instinto do que por fiel recordação, ante um montículo invadido por ervas parasitas e por parietárias. Uma cruz de madeira, negra e carunchosa, jazia quebrada entre as plantas incultas; o nome, outrora gravado nos braços dessa cruz, não se distinguia. André ajoelhou na relva húmida, e ficou assim por muito tempo.

Em pesadelo tornara-se depressa, n'estes ardentes paizes americanos, onde tudo parece crescer, desenvolver-se e passar vertiginosamente. Aquelles saudosos tempos estavam longe, formavam um grupo separado, distincto, na vasta collecção de suas recordações de outróra.

"Olha este ramo de urze rasteirinho, E aquele scintilante orvalho vivo, E aquela rocha de perfil esphingico... Fôram cantos, outrora, nos meus labios, Lagrimas nos meus olhos... E, depois, Não sei porque terrivel maldição, Ei-los cristalisadas, fulminadas Apparencias de inercia e de brutêsa!

Se tudo acabasse!... Mas não, era preciso tornar á mesma vida de desespero, pizar sempre o mesmo chão, atraz de esmolas para a sustentar. Nos dias, agora amiudados, de fome, ninguem o esperava n'uma ancia como outrora: E então? então? Arranjaste?.... Sofia, essa pobre rapariga que da vida conhecia afflicções, não tinha para o Gebo nem más palavras, nem queixas. Amava-o.

Talvez outrora perdido buscasse á noite alguem como elle, para se amarem... Rondou com os sapos, que apparecem a noite, porque são grotescos... Mas os sapos encontram sapos com quem se põem a falar d'alguma estrella e elle... Elle foi feito para viver na solidão. E que fome! e que sede!

Mas o bom velho o pensamento ouviu, Que aquelle olhar excepcional ouvia. Ó grandes barbas! que ainda ninguem viu! Ó grandes barbas! como eram bellas! Tal como outrora as de D. João, em Diu! Não lh'as vendo, Senhor! mas dou-lh'as, quel-as? Ó povo portuguez! quanto és sympathico! Ó povo portuguez das caravellas! Cortou-as. Deu-m'as. Eu fiquei extactico.

Pela escada se a enfermaria onde os lampiões em fila dão uma claridade triste, que mostra os corpos moldados em branco, cahidos nos leitos: parece uma necropole subterranea e immensa. Se fosse luar... Ha que tempos que não sinto o luar. Era como um ruido branco que me envolvia outrora na floresta. Neva ás vezes luar. E havia ainda outras vozes... Sempre se sonha, quando certas noites nascem!

E todos os titans, de Gloria trémulos Outrora, aos vivos soes, Galgando mundos, continentes, émulos Dos primevos heroes... E a Nação dêsses inclytos herdeira Ia rojar no chão A honra intemerata da bandeira, O invencivel pendão... E o Poeta-cavalleiro esmorecia, Ao fim do seu lidar: Com a Patria morria se morria! Quem tanto a soube amar.

Encheram-na de presentes: uma trazia-lhe uns bentinhos, outra uma lâmina ingenua, salpicada de papelinhos doirados; rendas finas, outrora feitas na casa; dôces, especialidade do convento; coisas insignificantes, que eram no entanto toda a sua fortuna. E ella sentiu-se assim prêsa pelo reconhecimento, integrando-se numa vida que em breve seria tambem a sua.

Crês, porventura, que é bello e generoso assentares-te em um throno que a relé do povo conspurcou de lodo e de infamia? A plebe era forte: embora. Mais forte era o tyranno de outrora, e baqueiou por terra. Devias deixar aos maus a consummação do seu crime e não o sanctificares tu. Devias confiar na Providencia, e arrojar de ti o manto de ignominia que sobre os hombros te lançavam.

Palavra Do Dia

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