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Breve empallidece o outono as folhas das arvores; breve as desprende dos troncos; breve as espalha e some, arrebatando-as sobre as azas dos ventos. Esse curto praso bastou ao povo para esgotar os thesouros da misericordia divina, que os erros e culpas de seculos não haviam podido empobrecer.

A payzagem tinha as macias tintas melancholicas do Outono, arvores que se desfolhavam saudosas da sua côr esmeralda, olivaes escuros, enfileirados ao longe como soldados obedientes d'um batalhão em marcha; as casarias das aldeias, docemente esbatidas por uma luz crepuscular, desappareciam, deixando no espirito, sensações ternas de idylios perfumados.

Dêste modo me prendes, se te encontro. Dêste modo sou teu, se te colhi. Está adormecido o vento do outono.

Um dia, não sei em que estação... talvez no estio, que é fogo; talvez no inverno, que é frio; no outono, que é melancolia; ou na primavera, que é amores; n'uma certa hora, d'aquellas em que uma estrella cai do ceo sem se entender como, um olhar da castellan baixava sobre o pagem, e lhe revelava a sua dita.

o gôsto de escrever que vou perdendo; nem aquella estancia, que ainda nos faz córar por nossos bisavós: Vão os annos descendo, e do estio pouco que passar até o outono; a fortuna me faz o engenho frio, do qual me não jacto, nem me abono; os desgostos me vão levando ao rio do negro esquecimento, e eterno sono; mas tu me que cumpra, ó grão Rainha das Musas, co'o que quero á Nação minha.

Amor é a palavra, o brado eterno Solto por Deus ao vêr feito o mundo, Que fez tremer os carceres do inferno E o sol ficou da côr d'um moribundo: A primavera, estio, outono, inverno, Terra, céo, alma pura, bicho immundo, Tudo ahi cabe á larga de tal modo Que n'essa concha Deus se fecha todo.

Então vereis se sois bem conhecido De todos os amigos de Falerno; Que não é pouco ser obedecido No estio, primavera, outono, inverno: Ouvi, vereis o nome engrandecido D'aquelles de quem sois senhor superno; E julgareis qual é mais excellente Se ser do mundo rei, se de tal gente.

Nosso amor começou a quando o Outono, Quando as arv'res se despem da folhagem, Numa tristeza amarga que faz sôno, E mais fria e mais muda é a paisagem. Começou quando avança a Sombra triste, E foi a brisa arripiante e agreste Que trouxe essas palavras que proferiste E o primeiro sorriso que me déste.

Na mão de Deus, na sua mão direita, Descançou afinal meu coração. Turvou-se de amargura a alma do poeta quando, sentindo o vento do outono anunciar tormenta e escuridão, viu as aves felizes, cautelosas, abandonarem campos e florestas e partirem velozes

Mas, o que era na realidade esta repugnancia ao trabalho, embora fosse um trabalho ingrato? Era o egoismo dos annos derradeiros; o amor á quietação da intelligencia, que, no outono da vida, é em nós como o prenuncio da completa, da eterna paz. Para vencer esta enfermidade dos espiritos cançados e gastos, cumpre que surja nelles um incitamento poderoso, uma necessidade instante.

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