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Atualizado: 24 de julho de 2025


Mas elle, o filho do meu protector... Vinham-lhe á lembrança todas as esmolas que tinha recebido da casa de Claudio; não ousava revoltar-se. Sentou-se sobre um muro baixo, ao lado da estrada. Sentia não sei quê a cravar-se-lhe na cabeça, do lado esquerdo. Os labios humedeciam-se de espuma.

Assignara o parecer de 18 de março e agora subscrevia esse diametralmente opposto, porque assim o desejava a maioria e Grangeiro não ousava afastar-se da maioria. Ledo e Pinto da França entendiam que a commissão devia fazer indagar quem animara as auctoridades de S. Paulo a empregarem expressões insultuosas contra as Côrtes.

Em dias de chuva torrencial, dias de temporal desfeito, eu não ousava sahir sem a mascotte, importando-me pouco que as outras pessoas podessem fazer reparo na excentricidade de um homem que, apesar de chover a potes, deixava o chapeu de chuva em casa e sahia com a bengala debaixo do braço. Muitas vezes fui obrigado, por manter o culto devido á minha mascotte, a tomar um trem.

Ás duas horas da manhã uma carta volumosa era lançada na caixa do correio por Branche dirigida á empresa do «Reveil», em Paris, visto que o impressor da localidade não ousava encarregar-se d'imprimir um jornal republicano, por causa do sr. marquez, «maire», conselheiro geral e deputado. Antes de se deitar Ronquerolle abriu a janella do seu quarto que ocupava . A noite estava serena e bella.

Vêmos, logo no começo, a Sevilha do seculo decimo quinto, e o viver luxuoso das grandes casas de Hespanha, onde em muitas das quaes a cadeira senhorial ousava defrontar-se em orgulhos e pretenções com os thronos dos reis; e no solar magestoso dos Medina-Sidonia, vamos encontrar o pagem galanteador e diserto que, trazido d'ali a terras de Portugal, por se deixou ficar a pedido de Affonso V, servindo com o seu coração, que era de portuguez, a patria de seus paes, assim restituida a elle proprio.

O mais audacioso não ousava fital-a de rosto, quando o ella remirava com a luneta em geito de tanta altivez e zombaria, que não será estranha figura dizer que a luneta de Rita Preciosa era a mais vigilante sentinella da sua virtude. Domingos Botelho desconfiava da efficacia dos merecimentos proprios para cabalmente encher o coração de sua mulher.

A poesia sorria-lhe no intimo da alma uns doces sorrisos de visão feiticeira, mas tão egoista se sentia elle de tamanha felicidade, que não ousava metrificar os seus secretos colloquios com a fada da inspiração. Egoismo ou modestia, ambas as coisas talvez. O certo é que o poeta não se tinha revelado ainda pelos versos, mas se adivinhava pelos arrôbos.

Augusto levantou-se, indignado. Sr. Seabra! exclamou, cheio de cólera. Valha-me Deus, eu não quero dizer... Não me entendeu... Bem que se o senhor devesse obrigações ao conselheiro, eu não ousava... Mas... Obsequeia-me muito, sr. Seabra, se não insistir... Entendamo-nos. O senhor está no principio da vida. Precisa do auxilio de alguem.

Como isto vae longe, perdido no montão de saudades que me enchem a memoria; e como eu sinto ainda toda a impressão de poeirento, de velhez, que me tomava toda quando as ia visitar ceremoniosamente! Porque o tempo ia longe em que a minha inconsciente criancice ousava penetrar sem receio n'aquelle tumulo.

Antes de acabar de ler atirou o pergaminho ao chão, e com voz terrível exclamou, cravando os olhos reluzentes em Leonor Telles: "Mulher, que me pedes tu?" "Justiça, e as minhas arrhas." Era a primeira vez que elrei ousava resistir á vontade de Leonor Telles. Ella ainda não o cria.

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