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Atualizado: 25 de maio de 2025
Que justo orgulho se apoderava de mim, quando Eduardo, sacando-me negligentemente para fazer alguma compra, me collocava em cima do balcão; como todos olhavam cubiçosamente para as minhas fórmas arredondadas, e que bello effeito que eu produzia com as libras que fulgiam atravez dos intersticios da seda.
A sua água encheu-me de saudades. E ao pensar nas salas que deixara, tudo me comoveu, ali, a ouvi-la: os olhos dos retratos já me olhavam... os tapetes, os móveis, as paredes, tinham linguagem agora: compreendiam-me. As janelas á névoa, eram olhos tão rasos como os meus. E como poisavam pássaros na pedra, eu mesmo fui buscar pão p'ra lhes dar, espalhei muitas migalhas pela fonte... Senti a vida tôda no meu peito. Vem dessa hora o meu amor
Viam gentes diversas, e signaes d'essa civilização distante, demandada com tanto ardor. Emergiam do mar d'Africa e da obscura sombra do continente negro. Esses fidalgos, para quem olhavam, porém, quasi com amor, como irmãos, seriam os seus mais crueis inimigos.
A filha de Rosa entrára no convento, onde encontrára faceis amigas que se interessavam em remediar-lhe com conselhos a profunda tristeza. Os conselhos lisongeavam-na. Jubiladas no amor, as commendadeiras, illustres em nascimento, e até illustradas no espirito, olhavam as cousas d'este mundo, pouco mais ou menos, como ellas são.
Venho prevenil-os de que já temos casa para o hospital, e que ámanhã por estas horas graças á actividade do sr. visconde já devem começar os trabalhos, disse Tristão de Almeida, reparando ao mesmo tempo em Manuel de Mendonça e Mascatudo. Estes ultimos olhavam para os recemchegados, sem poderem occultar que as suas presenças se lhes não tinham tornado muito sympathicas.
Ella, então, meditou no seu passado; No seu primeiro beijo; nas lembranças Talvez, do seu vestido de noivado. E nas tardes das eiras; e das danças Ás estrellas, e aquella vez primeira Que a rosa lhe furtou das longas tranças! E aquella tarde junto da amoreira, Que trocaram as mãos; e na janella; E quando olhavam, juntos, a ribeira.
Por outro lado, os egypcios olhavam para o europeu como para a ultima e mais terrivel praga do Egypto, uma outra invasão de gafanhotos, descendo não do céo, onde ruge a colera de Jehovah, mas dos paquetes do Mediterraneo, com a sua chapeleira na mão a alastrar, devorar as riquezas do valle do Nilo.
Dos nobres que com os seus homens d'armas tinham seguido as hostes populares, em alguns não eram firmes as crenças de partido, como vimos; nos outros, em geral, havia certa má vontade por vêrem ao seu lado cavalleria burgueza, para a qual olhavam pouco mais ou menos com os mesmos olhos com que ainda hoje, no seculo XIX, olha o militar para o miliciano que marcha ao seu lado.
A hora era de meditação e de melancholia, e os xeques olhavam com aspecto carregado para a ossada grandiosa da erma cidade, que é como um olhar de desdem com que o mundo antigo contempla o mundo moderno, e é ao mesmo tempo demonstração solemne da vaidade disso a que se chama poderio e gloria, cuja duração se confunde na eternidade com a duração de um dia.
A «cantoria» acabou, o teatro parecia desabar com palmas, tudo berrava, um ou outro cão latia. Se não quando, os do palco desataram a rir, cosendo-se uns aos outros, fingindo um grande medo de que as bambolinas do tecto desabassem. Todos olhavam, curiosos.
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